O cancro da mama é o segundo cancro mais diagnosticado no mundo e em Portugal, sendo o mais diagnosticado em mulheres. De acordo com os dados do Global Cancer Observatory, por ano, são diagnosticados cerca de 8 954 novos casos e morrem cerca de 2 211 pessoas com este tipo de tumor no País. É nesse âmbito que surge esta campanha, que tem como mote “Se somos todas diferentes, porque é que o nosso cancro há de ser igual?”, que vem destacar a existência de vários subtipos moleculares desta doença.
Esta comunicação está presente nas redes sociais através da partilha de informações sobre os subtipos de cancro da mama, diferentes estádios da doença, entre outras. Estes conteúdos são divulgados através vídeos, testemunhos e outros formatos com o objetivo de promover a prevenção, aumentar o conhecimento e dar voz a todos os que vivem com esta patologia.
A presidente da Sociedade Portuguesa de Senologia, Gabriela Sousa, e o membro da direção da Sociedade Portuguesa de Oncologia, Pedro Simões, explicam que, com este projeto, pretende-se sensibilizar para a importância do rastreio, mas também para esta realidade da diversidade do tipo de cancro, que tem impacto “direto” no dia a dia de quem recebe um diagnóstico e em toda a jornada da pessoa com cancro da mama. “Só assim conseguimos promover decisões partilhadas resultando em tratamentos mais adequados ao perfil de cada pessoa”, concluem.
Simão Raposo

