Briefing | A Banak Importa passou a Banak. O que justifica a mudança?
Ruth Ros | Banak Importa surgiu como marca de mobiliário e decoração de estilo colonial, onde tanto os móveis como os elementos decorativos eram fabricados e importados da Ásia. Dessa forma, o nosso apelido – Importa – provém do nome de uma osga, um animal muito venerado nos países de onde são oriundos os nossos artigos.
Desde o nosso início, os nossos móveis, além de serem de estilo colonial, eram peças muito importantes e 90% de madeira. Ao longo dos anos, surgiu uma alteração. Agora o mobiliário de madeira representa 20% dos nossos catálogos e das nossas vendas. Neste momento, a Banak mantém as suas origens naturais, o mobiliário ainda é importado de diferentes partes do mundo, mas evoluiu para outros estilos mais contemporâneos como o nórdico, industrial ou romântico, permanecendo todos eles sempre com o ambiente natural que caracteriza a nossa marca.
O que muda com o rebranding?
A principal mudança é que anteriormente e desde os nossos primórdios, a marca era puramente colonial. Agora, com a evolução dos nossos designs mais leves e modernos, onde o mobiliário se adapta a casas mais pequenas, e os novos acabamentos caracterizados em tons de branco, cinzento ou natural, alargámos ainda mais o nosso target, atingindo um público mais jovem e mais sensível e atento às novas tendências de decoração.
A marca conta com três lojas em Portugal. Quais os planos para expandir em território nacional? E qual o investimento previsto?
A Banak concluiu o processo de expansão da marca em Portugal com as lojas de Lisboa, Porto e Algarve, estando presentes no centro, norte e sul do país. Além disso, temos ainda a nossa loja online disponível para Portugal Continental, onde podem ser encontrados os mais diversos artigos da marca: mobiliário, sofás e acessórios decorativos sob as mesmas condições de preço, expedição e as mesmas ofertas.
Qual a estratégia de marketing para aumentar a notoriedade no País?
Na Banak, acreditamos que devemos mostrar o que fazemos melhor: “decorar casas que contribuem para a felicidade dos nossos clientes” é a melhor fórmula para ganhar visibilidade ou criar uma forte imagem de marca. De facto, esta foi a fórmula que nos levou a chegar a mais de 100 lojas físicas em Espanha, sendo líderes no sector, embora permanecendo fiéis a nós próprios. Atualmente, a Banak é a marca com a mais extensa rede de lojas físicas do país (Espanha) em termos de mobiliário e decoração natural.
Outro aspeto que nos caracteriza como marca é que não seguimos tendências: criamos e reinterpretamos as tendências com as quais nos sentimos mais em sintonia, sempre de um ponto de vista natural e sustentável, dois pontos que nos caracterizam enquanto marca.
Em que medida é o digital importante no âmbito da estratégia de marketing?
Na Banak, estamos conscientes da importância do digital e é por isso que temos uma grande equipa interna que trabalha diariamente nesta área, tanto em termos de publicidade, comunicação e marketing, como em termos de diferentes ferramentas que nos permitem oferecer aos nossos clientes um maior valor acrescentado.
Identifica diferenças no consumidor português face aos dos outros países onde a marca está presente?
Desde a nossa chegada a Portugal, temos observado muitas similaridades entre os perfis dos clientes. Ou seja, não existem grandes diferenças, uma vez que as coleções e os artigos mais vendidos em Espanha acabam por ter a mesma saída em Portugal.
O que podemos esperar da marca a cinco anos?
O nosso principal objetivo é continuar a oferecer as melhores propostas de decoração a todos aqueles que nos escolhem, permitindo aos nossos clientes terem uma maior perceção de como ficará a decoração na sua casa antes de receberem a encomenda.
Na verdade, a Banak está empenhada na realidade aumentada. Para os próximos anos vamos estar a trabalhar internamente, de forma que os nossos clientes não tenham de imaginar o resultado da decoração da sua casa, mas sim possam vê-lo através desta tecnologia – proporcionando ainda a oportunidade de percorrerem, virtualmente, a sua própria casa a partir do telemóvel.