A sessão de abertura contou com a participação do Industry & Utilities Director da Claranet Portugal, Tiago Barreto, que explicou que o objetivo destas sessões é trazer as empresas para partilhar a sua jornada de inovação, algo que “implica um grande investimento”.
De seguida foi o momento do diretor de I&D e Inovação do Super Bock Group, Tiago Brandão, apresentar a estratégia que o Grupo tem adotado ao longo do tempo. O responsável explica que a empresa tem uma relação “conservadora” com a inovação, sendo “moderna, mas com muito cuidado”. Na sua opinião, as organizações devem ter calma e não ceder à tentação de integrarem todas as tendência, pois isso pode pôr em causa a sustentabilidade do negócio.
Já a Head of Innovation do Grupo Nabeiro Innovation Centre, Cláudia Grazina Figueira, apresentou o percurso de inovação da marca portuguesa, que está presente em 40 países e conta com 56 patentes concedidas. De acordo com o trabalho desenvolvido, a sua convicção é que “tudo começa e acaba no consumidor” e que a inovação consiste em gerar valor.
Seguiu-se a intervenção de Luís Trigacheiro, que abordou o impacto que a música pode ter na inovação. O músico afirmou que esta é um produto que vive do momento e da experiência, e que está em “constante transformação”, o que exige uma inovação “contínua”. Outro dos temas abordados foi a inteligência artificial, algo que considera que, se for bem utilizada, pode ser positiva para a criação musical.
Para finalizar, os três oradores juntaram-se ao Innovation Labs & Portfolio Director da empresa tecnológica, Sérgio Silvestre, para um debate sobre as temáticas exploradas. Nesta conversa, foi defendido que o processo de inovação precisa de ser algo estruturado para ser bem-sucedido, sendo que “se não inovarmos vamos estagnar”. A música foi outro dos assuntos referidos, tendo sido defendido que este é um elemento que tem a capacidade de despertar as emoções e, por isso, as marcas associam-se a ela.
Simão Raposo