A sustentabilidade é uma responsabilidade na GBSO. Diz a Rita

A GBSO – Global Brands Solutions está comprometida com a missão de dar ao consumidor soluções acessíveis e mais amigas do planeta; afinal, a sustentabilidade é uma matéria central para si. A Managing Partner, Rita Palma, defende que a empresa tem um posicionamento sustentável, o qual, além de uma tendência de consumo, é, sobretudo, uma responsabilidade social.

Falar do core da GBSO é falar de sustentabilidade. Esta ocupa um lugar central na empresa, que, desde a sua fundação, tem procurado trazer para o grande consumo marcas mais sustentáveis e preocupadas em preservar o mundo que as rodeia.

A Managing Partner, Rita Palma, explica que o mercado francês – de onde provém a maior parte das insígnias do portefólio – está “muito evoluído nesta área”. Tem “muitos produtos sustentáveis e orgânicos, e bastante acessíveis, tanto em termos de distribuição, como de preço, pois o mercado é enorme”. O que não acontece em Portugal, “infelizmente”, uma vez que só há pouco tempo se começou a abrir espaço para este tipo de artigos, nomeadamente, na grande distribuição. “Foi uma batalha dura até agora, mas, finalmente, também como reflexo da aceleração vinda da pandemia, começam-nos a abrir mais as portas”, adianta.  

Todas as marcas que a GBSO representa e distribui têm linhas com um posicionamento mais sustentável, como, por exemplo, acessórios de beleza de bambu, copos menstruais, e discos de limpeza e cotonetes reutilizáveis. Não obstante, destaca três em virtude do peso que têm dentro da empresa: a Jordan Green Clean, com uma gama completa de higiene oral feita de plástico reciclado e vegan, para adulto e criança; as toalhitas My Happy Planet, 100% biodegradáveis e sem quaisquer plásticos; e a SO BIO Etic, uma linha orgânica e certificada de cuidado de corpo e rosto, que contribui com 1% da sua faturação para o “1% for the Planet”, movimento que apoia projetos de sustentabilidade por todo o mundo.

A Green Clean está a assumir “um papel e um peso cada vez maior” na Jordan, pois grande parte da inovação da marca está a ser lançada dentro desta gama, que recebeu o selo “Produto do Ano 2021” em Portugal, na categoria de higiene oral sustentável – algo comum a muitos países. “A marca de origem norueguesa foi pioneira na oferta massificada de acessórios de higiene oral em plástico reciclado, promovendo assim a economia circular sem prejuízo da eficácia dos produtos. A origem da marca tem muito a ver com esta opção: os escandinavos, em geral, e os noruegueses, em particular, são precursores ao nível da proteção ambiental e da redução do desperdício”, explica a responsável.

Além de dar primazia a marcas e linhas sustentáveis – que continua a ser o foco para os próximos anos –, a firma procura usar embalagens de plástico reciclado ou outros materiais mais amigos do ambiente, bem como diminuir o número de caixas. Também na gestão da sua marca, a Soft & CO, essa é uma preocupação central, uma vez que é 100% vegan e os produtos já têm embalagens mais amigas do planeta. “Embora a organização em linear seja importante, procuramos ter caixas que sejam ao mesmo tempo de transporte e de exposição dos produtos, a fim de diminuir o número de embalagens”, refere, acrescentando que, no que respeita ao transporte, tentam mover o maior número possível de artigos de uma só vez e confiam que os parceiros logísticos também estejam a fazer o trabalho deles.

Um dos exemplos “mais emblemáticos” vem do segmento da higiene oral, em que a caixa exterior da pasta de dentes, “que nada acrescenta em termos de produto”, ainda é utilizada. Qualquer uma das linhas da Jordan, não tem embalagem exterior e a marca está a fazer uma campanha para que todos os operadores deixem de usar. “Também seria muito importante que, a nível internacional, houvesse vontade e se criasse um sistema de reciclagem das cerdas das escovas de dentes, que, infelizmente, ainda não existe, sendo que vão parar ao lixo convencional”, defende.

Assim, igualmente de causas é feita a sustentabilidade da GBSO, que, por exemplo, desde 2019, tem um protocolo com a Associação Portuguesa de Surf Adaptado, não só porque o movimento – desporto ao serviço do bem-estar das pessoas – diz muito à empresa, mas, também, por ser uma organização que, pela sua natureza, tem um papel de proteção ambiental, nomeadamente das praias. Rita Palma conta que, além de quererem reforçar esse envolvimento, estão a avaliar outras opções e ações/instituições específicas de proteção da natureza para se associarem, de forma a fortalecerem o seu posicionamento e a colaborarem nessa missão.

A sustentabilidade ocupa um lugar central não só na empresa, mas, também, na estratégia de marketing da mesma. Os lançamentos, os conteúdos, as parcerias, os patrocínios, “tudo tem como foco as questões da sustentabilidade”… “Em termos de comunicação, é muito importante a coerência e a transparência da mensagem. Esta é uma missão e tudo tem de bater certo, por isso, tem de se ter muito cuidado na escolha dos produtos e na forma como os comunicamos”, afirma a Managing Partner. Rita Palma considera que “não tem sentido” apoiarem-se em meios ou pessoas para promover os artigos, que não são reconhecidos, como se fossem um exemplo nesta área. Têm de “enviar sinais corretos ao consumidor, pois ele está muito atento e próximo”. E é ele que dá o reconhecimento à GBSO, que fica com uma “sensação de dever cumprido, embora ainda haja muito para fazer”.

briefing@briefing.pt

Terça-feira, 13 Abril 2021 11:34


PUB