A Wingman acredita no Canvas. E a Leila explica porquê

Criar uma estrutura que consiga contar uma história e agarrar a atenção do utilizador. É este o foco da Wingman quando se trata de criar no Canvas do Facebook. Já os passos seguintes dependerão do objetivo. Quem o diz é a head of content & social media da Wingman, Leila Santinha, que vê o Canvas como mais uma ferramenta à disposição da agência quando trabalha em campanhas de meios, sejam elas com objetivos de branding ou de performance.

Tem a dupla vantagem de permitir que as marcas contem histórias e comuniquem os seus produtos e serviços de uma forma muito mais apelativa e de proporcionar ao utilizador uma experiência diferente, mais imersiva e interativa. Isto porque, segundo a head of content & social media, a experiência de navegação é bastante fluída. O Canvas apresenta “um formato flexível, que dá a hipótese de mostrar vídeos explicativos do produto ou serviço, ter imagens a apresentar vantagens e ter sempre ‘call to actions’ diretos a ‘linkar’ para uma página de conversão, por exemplo. Ou seja, esta lógica modular dá-lhe uma flexibilidade muito interessante”.

Além disso, acrescenta, “ainda é uma novidade que consegue chamar a atenção e pôr as pessoas a pensar ‘olha que giro isto que esta marca está a fazer, ainda não tinha visto'”. Trata-se assim de um formato customizável e que funciona por módulos onde é possível adicionar texto, vídeo, imagens estáticas ou carrosséis de imagens, e até apresentar um painel de produtos com informação de preço. Já as imagens também ganham “vida”, podendo ser expansíveis e rodar à medida que o utilizador inclina o telemóvel.

A head of content & social media da Wingman esclarece ainda que, quando o anúncio aparece no feed do Facebook, visualmente não é muito diferente de outros formatos de publicidade, a experiência diferenciadora começa quando o utilizador entra no Canvas e começa o “scroll”. “Aqui é o utilizador que gere a sua própria experiência, pode ver um vídeo, fazer ‘swipe’ de várias imagens, fazer ‘scroll’, ou seja, é muito mais interativo, graças a esta possibilidade de conjugar uma variedade de formatos. Por outro lado, permite também criar um anúncio à medida das necessidades e objetivos de cada cliente”.

No que toca ao processo de criação, diz Leila Santinha que requer um pouco mais de planeamento: há que estruturar a construção do Canvas, que necessita ter um fio condutor que liga os diferentes módulos. “Há um processo criativo maior – é o casamento perfeito entre o copy e o design”. E é por isso que é visto na agência como um formato com muito potencial para campanhas de posicionamento e de notoriedade, num modo mais inspiracional e com foco nos valores core das marcas. Além de se prestar a campanhas com objetivos mais concretos de conversão, de venda de produtos e serviços ou angariação de leads.

sb@briefing.pt

 

Quarta-feira, 07 Setembro 2016 11:56


PUB