Este dado consta de um documento com 38 páginas que o executivo açoriano enviou ao parlamento regional na sequência de um diploma aprovado no ano passado, que impõem critérios de transparência nos gastos com publicidade institucional nos órgãos de comunicação social.
O relatório revela que a Secretaria Regional da Economia foi a que mais gastou em publicidade institucional em 2010, com 12.300 euros, ou seja, cerca de um terço do total gasto pelo executivo.
Os três órgãos de comunicação social açorianos que se destacam nas campanhas publicitárias do governo regional são o jornal gratuito Açores 9, com 16 mil euros, o matutino Açoriano Oriental, com 7.100 euros, e o semanário Expresso das Nove, com cerca de seis mil euros.
O relatório indica também que há departamentos do governo que declararam não ter gasto nada em publicidade institucional no ano passado, como a Vice-Presidência, a Secretaria Regional da Educação e Formação e a Sub-Secretaria Regional das Pescas.
As novas regras sobre publicidade institucional determinam também que as câmaras municipais e as juntas de freguesia estão obrigadas a divulgar os valores gastos nesta área.
O documento relativo a 2010 refere que 10 dos 19 municípios açorianos não divulgaram os seus dados, entre os quais a Câmara de Ponta Delgada, o maior município da região.
Entre os municípios que revelaram os seus gastos em publicidade institucional, referência para Santa Cruz da Graciosa, um dos mais pequenos do arquipélago, que gastou mais de 8.000 euros no ano passado.
Em sentido contrário, a Câmara da Ribeira Grande, uma das maiores da região, gastou apenas 2.100 euros no ano passado em publicidade institucional.
Relativamente às freguesias, apenas 22 das 155 existentes nos Açores divulgaram os gastos com publicidade no ano passado.
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