ADCE/Mafalda e Francisco: Portugal está cheio de talento

ADCE/Mafalda e Francisco: Portugal está recheado de talento

Mafalda Quintela e Francisco Chatimsky vão levar ao festival ADCE o seu talento, mas não só: o case que vão construir terá, no espírito do projeto de crowdfunding que conceberam, contributos de outros criativos portugueses. É que estes dois jovens da BAR acreditam que “Portugal está recheado de talento”.

Ao Briefing contaram que responderam que sim duas vezes quando Susana Albuquerque, a presidente do Clube de Criativos de Portugal, os desafiou a integrarem o júri júnior da edição deste ano do festival. Disseram sim ao convite e disseram sim ao desafio de criarem uma campanha de crowdfunding para chegarem até Barcelona.

Mas, porque “pedir dinheiro nunca é fácil”, Mafalda e Francisco passaram por várias ideias até encontrarem a definitiva: “Ao longo do processo foi-nos parecendo que o mais justo seria retribuir a contribuição de cada pessoa da melhor maneira que pudéssemos. Se vamos representar o trabalho criativo júnior português, e vamos estar num sítio rodeado dos melhores diretores criativos, é a oportunidade ideal de mostrar o que Portugal pode fazer. Depois foi só juntar as peças e por a ideia a andar. Aliás, é esta a base do crowdfunding – esperar contribuições de pessoas que acreditam num projeto ou que possam ganhar alguma coisa com ele”.

Assim, o propósito dos dois jovens é, com as contribuições e o trabalho de quem os ajudar a chegar a Barcelona, apresentar aos diretores criativos europeus “uma prova do que é o jovem trabalho criativo português”. “Ao verem o nosso case, mesmo sem saberem, vão dar por si a ter muitos trabalhos de jovens criativos à frente, e acreditamos que, uma vez ‘apanhados’, terão curiosidade em conhecer mais”, sustentam.

Na opinião de Mafalda Quintela e Francisco Chatimsky, “Portugal está recheado de talento (jovem e não só)”: “O que nos parece é que, às vezes, os processos nas agências estão tão automatizados que, no meio desse automatismo, fica pouco espaço para ensinar, incentivar e dar oportunidades”.

Para contrariar este cenário, defendem que “passa também pelos jovens criativos criar as tais oportunidades para brilhar e levá-las até ao fim”. Acreditam que, “se saltar à vista, as agências e o mercado não têm por que não reconhecer e incentivar”.

 

Fonte: Briefing

 

Sexta-feira, 10 Maio 2013 10:49


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