Segundo avançou a CNN Portugal, esta terça-feira de manhã, a GfK foi alvo de buscas por suspeitas de “adulteração dos resultados, com consequências diretas no mercado publicitário”. A abertura do inquérito já havia sido confirmada pela PGR em junho do ano passado, na sequência de uma denúncia sobre a alegada adulteração de audiências televisivas, que foi remetida ao Departamento de Investigação e Ação Penal.
Ao fim da tarde, em comunicado, a GfK reagiu às buscas levadas a cabo durante a manhã: “A GfK repudia e lamenta a tentativa, infundada e injusta, de descredibilização do sistema de medição de audiências televisivas, cujo propósito será certamente apurado”. “A GfK tem estado a colaborar com as autoridades, com o objetivo de repor a verdade, reiterando que cumpre, e sempre cumpriu, com total rigor, transparência e idoneidade os serviços de medição de audiências televisivas”, afirma a empresa liderada por António Salvador, acrescentando que a “conduta da GfK respeita escrupulosamente as obrigações contratuais convencionadas com a CAEM [Comissão de Análise de Estudo de Meio] e respetivas especificações”.
A GfK é a responsável pela medição de audiências televisivas desde 2012. O contrato foi renovado no final de 2020, após ter vencido o concurso internacional lançado pela CAEM para a medição de audiências televisivas até 2025.