Sob direcção de Natália Henriques, terá uma periodicidade bimestral e apresenta-se com a ambição de chegar não apenas a públicos com residência em Portugal, mas também aos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de várias partes do mundo com significativas comunidades originárias de África.
“Mulher Africana”, segundo os seus promotores, é um projecto de informação direccionado às mulheres do continente africano que vivem, trabalham e estudam fora dos seus países.
Propõe-se contar as “histórias” das africanas, o que fazem, quais são os seus anseios, as suas dificuldades, mas também os êxitos e a ligação aos países de origem.
Isabel Eianga, directora geral da empresa editora, em nota de divulgação do projecto, diz ser propósito da revista assumir-se como “uma publicação que marque a diferença, pela forma de tratamento dos conteúdos, numa linguagem simples, acessível a um público muito alargado e sobretudo com um objectivo didáctico”.
“Mulher Africana” será apresentada numa sessão pública em Coimbra, no sábado. É propriedade da Isabel Flores – Produção e Representações.
Isabel Flores, empresária de nacionalidade africana mas radicada em Portugal há duas décadas, revelou à agência Lusa que uma parte das receitas da revista será canalizada para fins sociais.
Desde há um ano a sua empresa edita também uma revista direccionada para as leitoras angolanas com o mesmo título – “Mulher Africana” – que é propriedade do Grupo Mulher Africana, uma ONG que desenvolve projectos sociais no seu país.
Fonte: Lusa