Das empresas aderentes, 16 são produtores e cinco da grande distribuição, representando mais de 70% do investimento publicitário do setor de alimentos e bebidas.
Além disso, foram analisados 18 anúncios com base na licitude e nas normas éticas plasmadas no código de autorregulação da publicidade dirigida a crianças. Concluiu-se que a observância da licitude e ética publicitárias foi de 100%, sendo que nenhum dos anúncios em causa foi veiculado sem prévia confirmação da sua conformidade.
“O número de anúncios submetidos e o acatamento integral da nossa análise reflete, sem dúvida, o respeito e consideração do sector pela Auto Regulação Publicitária. Mas, numa leitura mais profunda, não posso deixar de realçar que é a disponibilidade inequívoca e empenho da Indústria em preservar uma parte da responsabilidade social que aqui está em causa, nomeadamente perante a leal concorrência e os consumidores, em particular os grupos vulneráveis, como são as crianças. Uma publicidade autorregulada é, sem dúvida, a garantia de proteção destes destinatários. E tudo isto salvaguardando a liberdade de expressão comercial e o direito de informar e de ser informado”, salienta Nuno Pinto de Magalhães, presidente da Auto Regulação Publicitária.