Aos presentes no auditório da sede da EDP, deixou a sua visão sobre o estado atual da criatividade e da indústria publicitária. São quatro as paredes da prisão que mencionou: as armas de destruição massiva criativa, o nevoeiro de ideias, os padrões de comportamentos e o torpor confortável.
Entre as armas de destruição criativa incluiu os telemóveis, desafiando a mantê-los à distância. E deu o exemplo da Anomaly: no escritório de Nova Iorque, os telemóveis ficam fora de todas as reuniões.
Para desfazer o nevoeiro de ideias, convidou os criativos a irem sempre mais além, desafiando-os ainda a perturbarem o padrão de comportamentos a partir da consciência de que são pessoas únicas: “Lembrem-se da criança que existe em vocês”.
Finalmente, exortou a que se sintam confortáveis no desconforto, assumindo como lema “Meta de hoje – ser melhor amanhã”.