“Caso um utilizador perdesse um segundo a eliminar cada um destes bad ads levaria mais de 50 anos para terminar esta tarefa. Mas a nossa tecnologia é desenvolvida para funcionar de uma forma bastante mais rápida e eficaz”, afirma o o director of product management, sustainable ads da Google, Scott Spencer.
Segundo a Google, entre novembro e dezembro, foram analisados 550 websites suspeitos de espalharem conteúdos deturpados entre os utilizadores: ações contra 340 por violação de políticas – deturpação de conteúdos e outras ofensas – e 200 publishers expulsos permanentemente da rede da Google
Anúncios a produtos ilegais, anúncios enganosos e que chocam os utilizadores, “bad ads nos smartphones” e anúncios de promoção e lucro de site maus, estão entre os “bad ads” eliminados. De acordo com os dados, mais de 68 milhões de anúncios foram removidos por violarem políticas relacionadas com a promoção de produtos de saúde (face a 12,5 milhões em 2015); mais de 17 milhões de anúncios removidos por promoção de jogo ilegal; perto de 80 milhões de anúncios maus por enganarem e chocarem os utilizadores; mais de 5 milhões de anúncios a empréstimos de curto prazo removidos; 12 milhões de anúncios “trick to click” (6 vezes mais do que em 2015); 1,300 contas suspensas por “tabloid cloaking”.
No ano passado, a Google implementou duas medidas para melhorar o combate aos chamados anúncios maus. Primeiro, estenderam as regras para proteger melhor os utilizadores de ofertas enganadoras e predatórias. Por exemplo, adianta o director of product management, sustainable ads da Google que, em julho, foi introduzida “uma política para banir anúncios de empréstimos de curto prazo que, normalmente, resultam em pagamentos inacessíveis e com elevadas taxas de juro”. Em segundo lugar, reforçaram a tecnologia para poder assinalar e desativar, muito mais rapidamente os bad ads.

