“A CAEM não pode servir todos os interesses pessoais”, adianta o responsável, revelando ainda que o arranque das medições é o resultado de uma decisão consensual entre os stakeholders da CAEM e a própria comissão, estando “tudo pronto”.
Fernando Cruz explica que apesar de a CAEM querer aperfeiçoar o painel, tal não implica que haja um erro no mesmo mas antes falhas que, diz, “sempre existiram”. O que acontece é que o mesmo tinha, há cinco anos, as mesmas rotinas diárias dos espetadores que constavam da amostra e, agora, o novo painel tem de se adequar às rotinas dos mais de 1100 lares – cerca de três mil espetadores. “Queremos que o painel de lares reflita o mais possível a população portuguesa”, justifica. “O objetivo da CAEM e da GfK é que dentro de três a quatro meses tenhamos um painel com mais maturidade e equilibrado”, conclui.
Fonte: Briefing e Diário Económico