Apesar dos tempos conturbados que se fazem sentir nos media devido à crise, o Canal Q “está em franco crescimento: de notoriedade, de audiências e da qualidade dos seus programas e da sua programação”. “Somos o canal no universo do cabo e do IPTV [Internet Protocol Television] com maior produção nacional na área do entretenimento”, avança o responsável.
De acordo com Nuno Artur Silva, com um “pequeno orçamento”, o canal consegue fazer “o que nenhuma das grandes estações, nem sequer a RTP, faz com orçamentos muito maiores”, como é o caso dos formatos originais escritos, representados, realizados e produzidos por novos profissionais e profissionais de créditos firmados que encontram no Canal Q “o espaço de liberdade criativa”. Por ter um orçamento reduzido, o canal vê-se incapaz de fazer campanhas de divulgação e marketing de si mesmo, uma falha que o diretor-geral gostaria de ver colmatada.
Mas Nuno Artur Silva não esmorece por isso, realçando: “Fomos pioneiros com o Meo enquanto primeiro canal inteiramente interativo. Inaugurámos uma nova fase de televisão em que os conteúdos estão permanentemente disponíveis on demand“. Contudo, o responsável sente que agora é a altura de “estar presente também noutras plataformas”. No que toca a audiências, estas têm subido “de forma regular e sustentável”, explica ao Briefing o diretor-geral. “A nossa notoriedade é, de semana para semana, mais assinalável. Tirando os canais de informação, somos, no cabo/IPTV, o único canal de entretenimento de produção nacional com uma identidade muito forte e definida”, acrescenta.
Para assinalar o segundo aniversário, o canal tem um leque de novidades que tem vindo a apresentar durante o mês. “Do dia 1 de março ao dia 1 de abril temos prevista uma série de novidades que justificam a nossa campanha ‘Vamos conquistar Março'”, revela Nuno Artur Silva.
De entre os novos projetos, consta a estreia da nova temporada do “Isto é o Q?” – com Rui Unas como protagonista -, a junção de Luís Pedro Nunes à equipa do “Inimigo Público” versão TV ou o facto de Eduardo Madeira assumir o seu alter-ego, Eduardo Jaime, e apresentar um programa de cultura “muito virado para o sexo feminino, ‘O Paradoxo da Tangência'”. A estes, juntam-se-lhes ainda: o facto de o diário “Inferno” passar a apresenta uma “Santíssima Trindade de pivôs”, contando, agora, com a presença de Pedro Vieira, Inês Lopes Gonçalves e Guilherme Fonseca; depois de fazer uma série de especiais em Guimarães – Capital Europeia da Cultura, Salvador Martinha prepara um “Especial Brasil”, com comediantes brasileiros; está ainda a ser preparado um magazine sobre o melhor da cultura brasileira e será lançado um concurso de ideias; a rubrica “Ah, a Literatura!” vai regressar à grelha de programas do Canal Q; e no final do mês, Nuno Markl e Ana Galvão vão estrear “Felizes para Sempre” – um mockumentary sobre a vida de casados. “Além disto tudo, estamos a preparar a evolução da imagem de marca do canal e muito mais que iremos anunciando ao longo do mês”, conclui Nuno Artur Silva.
Catarina Caldeira Baguinho
Fonte: Briefing