Canal Q quer estar no top 20 das audiências

Canal Q quer estar no top 20 das audiências

A ambição, a alcançar no prazo de um ano, é do diretor executivo do canal, Gonçalo Félix da Costa, a propósito da entrada na oferta da ZON, faz hoje precisamente uma semana. Uma entrada que se justifica pela escala que a presença nos dois operadores oferece aos anunciantes do canal.

Briefing | Depois do Meo, a ZON. Porquê o fim da exclusividade?
Gonçalo Félix da Costa | O fim da exclusividade é importante pela escala. Estes são os dois maiores operadores do mercado português que, juntos, representam quase 90% do mercado de televisão paga. Para os anunciantes é muito relevante estar nos dois.

Briefing | Que objetivos espera alcançar? Audiências?
GFC | O nosso objetivo passa por integrar os 20 canais de maior audiência no espaço de um ano e sermos o canal de referência no entretenimento em português.

Briefing | Esta entrada noutra plataforma implica alguma alteração na filosofia do canal?
GFC | O maior elogio que nos têm feito ultimamente é de que somos um dos canais de televisão com mais identidade; as pessoas têm a perceção de existir um fio condutor nos diferentes programas do canal que assenta em: desconstrução, tipo de humor e de alguma irreverência que lhes agrada; como tal a ideia é manter-nos fiéis a estes princípios e aumentar a nossa aposta na produção nacional com os melhores comediantes e os melhores atores e autores.

Briefing | A nível de suporte publicitário qual tem sido o desempenho?
GFC |Consideramos o desempenho publicitário bastante favorável. Apesar de o grau de compromisso ser elevado, já aderiram ao modelo de integração no Canal Q, numa lógica de criação, produção e integração (dentro e fora dos programas), marcas como: TMN, Gillete; Swiffer, Ford, Delta, ANA Aeroportos e Mygon. Para além destas, o Canal Q, em três anos já distribuiu publicidade em break das marcas Samsung, Continente, BMW, Nissan, Corte Inglês, Axe, Redbull, Gonatural, Lipton, Europcar, Lusomundo, Warner, SAPO, Jameson, Hyundai, Lilly, OK Teleseguros e Moche.

Briefing | A entrada na ZON coincidiu com uma nova grelha. Como se renova um canal como o Q?
GFC | O grande salto nesta nova grelha é juntarmos aos formatos de estúdio a produção de séries de ficção (de humor ou não). Achamos que o público que já é espetador do canal vai gostar de ver adicionada esta nova fase do canal Q. Nomes como Maria Rueff,  Carloto Cotta, Cláudio da Silva, Mina Andala, Luísa Barbosa, Custódia Gallego, João Cabral, entre muitos outros, estarão connosco na produção de conteúdos nunca antes vistos.

Briefing | O Q entrou recentemente na produção de filmes publicitários. Foi uma aventura isolada ou é para continuar?
GFC | Não é bem isolada. Agora fizemos uma campanha de três filmes para a aplicação Mygon, mas antes já tínhamos produzido spots e conteúdos para ANA,  Gillette, Ford, Swiffer. Achamos que temos uma boa relação qualidade/valor, quer na produção de spots quer na integração de marcas nos conteúdos e que a partir de agora vai ficar mais atraente do ponto de vista da distribuição. Temos sido cada vez mais contactados pelas marcas que querem integrar-se nos nossos conteúdos. Julgamos ser esse o caminho, é a solução para ambos os lados desde que bem desenhada desde o princípio.

Fonte: Briefing

Segunda-feira, 11 Março 2013 12:46


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