“Esse esforço para fazer nascer um núcleo capaz de ter intervenção na imprensa, rádio e mais tarde na televisão prossegue sob a minha orientação, não sendo possível concluir, por agora, se esse objectivo será alcançado, em benefício de um jornalismo independente, rigoroso e competente”, disse Emídio Rangel numa declaração escrita à agência Lusa.
“Nas últimas semanas têm sido publicadas em alguns jornais notícias estranhas, deturpadas e sem fundamento, a propósito da minha participação na formação de um grupo de comunicação social”, prossegue o fundador e primeiro director da TSF.
“Até hoje não prestei quaisquer declarações a nenhum órgão de comunicação social sobre esse projeto, circunstância que, nem mesmo assim, impediu a mais absurda especulação sobre o assunto”, assinala.
Emídio Rangel diz ainda que “é totalmente falso” que o grupo “em formação tenha adquirido direitos de transmissão televisiva do futebol espanhol ou de clubes nacionais”, sendo “igualmente falsa” a sua participação, “em Portugal, Espanha ou qualquer outro país, em reuniões para esse efeito”.
“Também nunca foi nem é propósito desse grupo enveredar por tal caminho”, sustenta ainda.
“Infelizmente, a publicação de notícias sem confirmação dos factos é uma constante dos dias que passam e, talvez por isso também, se justifique o esforço para fazer aparecer mais um protagonista que se junte aos poucos que desenvolvem um jornalismo autêntico, verdadeiro e respeitador dos códigos profissionais do jornalismo”, concretiza a declaração endereçada à Lusa pelo antigo director da RTP e SIC.
Diversos órgãos têm noticiado a intenção de Emídio Rangel, aliado ao ex-administrador da PT Rui Pedro Soares, fundar um grupo de media com um semanário, um portal e um canal de televisão, a juntar à rádio informativa aprovada recentemente pela ERC.
Fonte: Lusa