Almond Oil

Almond Oil é a cor Pantone que deu origem ao nome theALMOND. Esta inspiração materializou-se numa primeira coleção que apresentava um tom “off white”. 

Origens

A marca surgiu pelo facto de a fundadora, Bárbara Corby, revelar um gosto especial pela moda, tendo até feito vários cursos relacionados com o tema. Depois de trabalhar cerca de sete anos com diferentes insígnias na área da criação de conteúdos, avançou e lançou a sua própria marca. Usa “tecidos nobres, maioritariamente naturais”, de modo a garantir que cada peça pode ser usada “por muitos anos, quer pela sua resistência, quer pela sua natureza clássica”, dando vida aos pilares que a suportam: sustentabilidade, qualidade e intemporalidade.

Clássicas e Básicas

“A theALMOND é sobre peças clássicas e básicas, por isso, fazia todo o sentido um logo simples, efetivo e que transmitisse a natureza da marca”. É assim que Bárbara Corby a descreve, dizendo que, por enquanto, vai continuar a ser pensada apenas para mulheres. 

A criadora de conteúdos conta que existem muitos planos para o futuro, mas que, até agora, o foco estava no lançamento da coleção de verão deste ano. Assim, “The Journey” pretende reconhecer a jornada que cada mulher faz todos os dias, vencendo pequenos obstáculos e, como forma de homenagem, todas as peças da coleção têm o nome de mulheres que são uma inspiração para a equipa. 

Timeless summer wear

“Timeless summer wear” é o slogan da theALMOND. Nas palavras da fundadora, transmite exatamente o que a marca oferece: “Peças de verão clássicas, que nunca passam de moda”.

Pretende ser uma referência no que toca a peças de verão intemporais. Além de roupa, há uma coleção de artigos de casa que foi pensada para garantir que a marca se mantinha viva no inverno. 

(inserir foto difusor-the almond)*

“Sendo uma marca de verão achamos que faria todo o sentido lançarmos um produto que pudesse ser usado no inverno com o selo de qualidade a que já habituámos os nossos clientes”, adianta a influenciadora. 

Fitting perfeito

O best-seller é o vestido Eterno: um vestido curto, branco, com folhos e mangas abalonadas. E o que justifica o sucesso deste produto? “Acredito que o fitting, que assenta a quase todos os tipos de corpos, o toque feminino e a versatilidade, uma vez que pode ser usada nas mais diversas ocasiões”, revela. 

É do linho e do algodão orgânico que nascem as peças de roupa e o processo é longo. “Começa com as ideias, conceito da coleção. Rabisco e descrevo o fitting e detalhes que quero para cada peça e o nosso designer desenha. Depois é preciso escolher os tecidos, cores, e fazer as amostras num modelista”. 

A criadora de conteúdos partilha que esta é uma fase demorada e frustrante, “pois são necessárias várias alterações até que a peça tenha o fitting ‘perfeito’”. Depois destes passos, começa o processo de produção, que envolve moldes, cortes e escalas de tamanhos. Por fim, as peças são produzidas em diferentes fábricas.

Sustentabilidade 

A sustentabilidade é um dos pilares da theALMOND. A produção é feita em poucas quantidades, respeitando a cadeia produtiva. Além disso, aposta em tecidos orgânicos com impacto reduzido para o meio ambiente e o packaging recorre a cartão reciclado e não inclui plásticos. O facto de as peças serem produzidas em Portugal permite acompanhar de perto todo o processo e garantir que é “o mais sustentável”.

De modo a combater o desperdício, os produtos são comercializados em pré-venda, o que, segundo Bárbara Corby, é uma mais-valia, essencialmente para o meio ambiente, evitando a sobreprodução. Assim, e além das preocupações com a sustentabilidade, a produção em exclusivo no País dá enfâse à portugalidade da theALMOND.

Além-fronteiras

A ambição é apostar no mercado internacional, começando por Espanha, Itália, França e Suíça. Estes são países que, através do site, têm manifestado interesse em ter produtos theALMOND. Por outro lado, o foco passa por ser reconhecida, tanto em Portugal como internacionalmente, como “uma marca premium para mulheres clássicas, versáteis, elegantes e conscientes das suas escolhas”.

Catarina Simões Farinha