O Prémio Sonae Media Art enquadra-se na política de responsabilidade corporativa da Sonae, nomeadamente através da promoção e desenvolvimento de iniciativas na área da cultura e da educação. O vencedor, Rodrigo Gomes, recebe 40 mil euros como prémio. A iniciativa abrange formas de criações que vão desde a imagem ao som, incluindo a computação e mixed-media, em que a performance, a dança, o cinema, o teatro ou a literatura poderão ser incorporadas.
Sobre o trabalho de Rodrigo Gomes, o júri disse, em comunicado: “Revelou um bom entendimento do que é uma exposição de uma peça de new media art numa galeria de um museu. O encontro entre imagem, som, movimento e matéria, numa instalação escultórica é muito bem conseguido”. Salientou ainda “o modo como o trabalho estabelece uma importante relação entre a herança de importantes artistas como Harun Farocki e temas atuais como a vigilância, o terror e a guerra”.
O júri desta segunda edição foi constituído por Filipa Oliveira (diretora artística do Fórum Eugénio de Almeida, em Évora), Nuno Crespo (investigador nas áreas da estética, teoria e crítica da arte, arquitetura e filosofia) e Rasmus Vestergaard (diretor do Digital Interactive Art Space).
Rodrigo Gomes nasceu em Faro e frequenta atualmente o Mestrado em frequenta atualmente o Mestrado em Arte Multimédia na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Cofundou o Núcleo de Artes Visuais de Évora na Escola de Artes da Universidade de Évora, em 2013, e cocriou a Galeria T10, em 2014, na mesma instituição. Expõe em coletivas regularmente desde 2014.