A candidatura, que será submetida para a avaliação de um júri internacional a 23 de novembro, apoia-se em três objetos que estão ancorados nos “principais eixos”: o imaterialismo, a herança cultural e a biodiversidade.
Em termos de identidade gráfica, “a suprema elegância de ser simples” (Eugénio de Andrade) e a “intangibilidade que o alentejano conserva” (Miguel Torga) são descrições sobre o Alentejo que inspiraram o processo de criação do estúdio de design de comunicação R2.
Produzido pela Playground e realizado por Rui Vieira, o filme promocional, contém mensagens como “cheguem mais longe, vejam mais perto” e “levem o nosso vagar a toda a gente, porque toda a gente precisa dele sem saber”, que mostram que a partir deste “território-palco é possível sonhar com a construção de um futuro feito de coexistência e de partilha e consequentemente com uma Europa mais inspirada por Évora e pelo Alentejo”.
Há ainda uma peça criada por quatro músicos de Évora intitulada “O Céu do Pastor”. É da autoria de António Bexiga, António Pinto de Sousa, Mestre André e DJ Sims e tem a participação de “Vozes do Imaginário”, com direção de Luís Pereira e mistura e masterização de Luís Lucena.
