Fazer o bem e ter lucro? Sim, diz o CMO da Mastercard

Ser uma empresa decente, que “faz o bem” e ter lucro não é incompatível. A convicção é de Raja Rajamannar, que deu como exemplo o envolvimento da empresa de que é chief marketing & communications officer, a Mastercard, no combate ao cancro.

 A empresa angariou 45 milhões de dólares, numa iniciativa em que por cada transação uma pequena parte do lucro revertia para uma fundação de luta contra o cancro nos Estados Unidos.

O responsável, que falava em Lisboa na Global Marketer Conference, a propósito da moralidade das marcas num mundo caótico, defende que, se a maioria das pessoas não quer saber se uma marca existe, por outro lado, as marcas que têm um objetivo cresceram 175% nos últimos 12 anos.

Entende mesmo que ter “um objetivo é uma forma de ir diretamente ao coração das pessoas”. E que uma empresa, para ser bem-sucedida, deve focar-se nas pessoas, na paixão e, naturalmente, no lucro.

Durante a conferência, foi conhecida a eleição de Raja Rajamannar como presidente da Federação Mundial de Anunciantes (WFA). Sucede a David Wheldon, CMO na RBS, que era presidente da WFA deste 2015, e que cotinuará a colaborar com a WFA no Comité Executivo como vice-presidente Regional para a Europa Ocidental. Philip Myers, SVP de Política Pública e Assuntos Governamentais da PepsiCo, assume a vice-presidência.

sd@briefing.pt

 

Quinta-feira, 28 Março 2019 12:59


PUB