Depois de ser distinguido no World Press Photo, Mário Cruz venceu o Estação Imagem 2016 com o trabalho “Talibés, escravos contemporâneos”, uma fotorreportagem sobre os “talibés”, as crianças que são escravizadas e torturadas nas escolas islâmicas do Senegal e Guiné-Bissau.
Já Gabriel Tizón venceu em Foto do Ano, com “Mapa dos Refugiados”, uma imagem captada no campo de refugiados de Moria, na Ilha de Lesbos, Grécia. O fotojornalista espanhol venceu também na categoria Desporto e recebeu uma menção honrosa na secção Vida Quotidiana.
Leonel de Castro venceu nas categorias Artes e Espetáculos e Noroeste Peninsular. Duas distinções ainda para os fotojornalistas José Carlos Carvalho (prémio Notícias e menção honrosa em Assuntos Quotidianos) e Bruno Colaço (vencedor da Série Retratos e menção honrosa em Foto do Ano).
Nas restantes categorias os prémios foram atribuídos a Nuno Fox (Assuntos Contemporâneos), Gonçalo Delgado (Vida Quotidiana) e Vlad Sokhin (Ambiente). O júri decidiu atribuir também uma menção honrosa na categoria Ambiente, premiando o trabalho apresentado por Pedro Armestre, também da Galiza.
Entre uma dezena de candidaturas, os jurados internacionais atribuíram a Bolsa Estação Imagem a Bruno Simões Castanheira. Do trabalho “Lugares de silêncio – Aldeias e sítios do Parque Nacional Peneda-Gerês” resultará uma exposição e um livro que serão apresentados no dia do anúncio dos prémios de 2017.
Nesta edição dos prémios Estação Imagem, 200 profissionais apresentaram a concurso 336 reportagens e uma centena de candidaturas à bolsa e foto do ano.

