O tipo de divulgação passa por OOH, no estilo de anúncios clássicos de jornais, apresentando imagens de crianças que urgem o público a “adotar uma criança norte-americana”. Os anúncios referem o seguinte: “Os EUA não conseguem salvar as suas crianças da violência das armas, por isso dirigimos este apelo a pessoas de outros países: por favor, salvem estas crianças dos EUA. Considere adotar uma criança americana”.
Além dos outdoors, múpis e posters, em Londres, Madrid, Paris e Lisboa, há um vídeo online com vários retratos de crianças inocentes num cenário típico de foto de anuário, que reforça a mensagem e que está disponível no YouTube, nas redes sociais e na página web da campanha. Esta também vai chegar aos norte-americanos através de media paga em plataformas sociais e digitais, como o Facebook, Instagram e YouTube.
“Depois de seis anos implorando, exigindo e sugerindo opções para minimizar a violência das armas no nosso país, esgotámos as entidades que poderiam ajudar. A nação tornou-se insensível à realidade absurda de pessoas inocentes a serem baleadas porque um grupo de políticos decidiu vender as suas almas à indústria das armas. Hoje, chamamos a atenção internacional com a principal intenção de revelar um sistema corrupto que glorifica as armas acima de tudo”, referem os cofundadores da Change the Ref, Manuel e Patricia Oliver, que criaram a organização depois de o filho ter sido assassinado num tiroteio numa escola.
O casal foi ainda, pessoalmente, às ruas, colocar os posters de guerrilha da campanha.
João Bernardo