Ser influenciadora é…
Ser influenciadora é, acima de tudo, usarmos a nossa voz e a nossa plataforma para passar mensagens nas quais acreditamos, seja ao promover um produto, uma marca ou ao falar do nosso dia a dia. Diria que, mais do que influenciar, é partilhar.
Como surgiu o marketing de influência na sua vida?
De uma forma muito natural. Comecei a fazer vídeos no Youtube, em 2014, como “A Maria Vaidosa”, quando ainda nem se ouvia falar de marketing de influência, e, a partir daí, tudo foi surgindo… A minha comunidade foi crescendo e, a certa altura, apercebi-me de que isto podia mesmo ser o meu trabalho a full-time.
A que atribui o seu sucesso como influenciadora?
À relação de confiança que fui construindo com as pessoas que me acompanham e à vontade constante de fazer coisas novas, de me desafiar e envolver em projetos que fazem sentido para mim.
Qual a sua caraterística mais marcante enquanto influenciadora?
Não sei se será a mais marcante, mas tento preservar muito a minha autenticidade. Acho que, numa área em que há tanta oferta e tantos conteúdos a toda a hora, a nossa maior arma é conhecermos a nossa comunidade e sabermos como chegar a ela.
O que a faz publicitar uma marca?
Acreditar nela. Gosto de ter uma comunicação honesta e transparente. Acredito que é por isso que os meus seguidores me ouvem e confiam em mim. Tento, por isso, apenas comunicar marcas de que gosto e com as quais me identifico verdadeiramente.
Quais os momentos mais marcantes como influenciadora?
Há vários, o que é ótimo sinal! Lançar a minha própria revista, ser distinguida pela Forbes, (mais recentemente) lançar a minha marca Empatia… Foram todos momentos de grande realização.
O que a motivou a criar uma marca própria?
Os meus pais sempre tiveram negócios próprios, os meus tios também… Ou seja, o empreendedorismo sempre foi algo que me fez muito sentido. E eu adoro moda! Por isso, criar uma marca de roupa para mulheres, através da qual também posso ajudar causas em que acredito, é uma grande conquista.
Ser influenciadora acarreta uma responsabilidade acrescida enquanto modelo de comportamentos?
Tento não pensar muito nisso no meu dia a dia e ao fazer as minhas partilhas, porque quero mantê-las o mais autênticas possível, mas é inevitável não sentir o peso da responsabilidade de ser seguida e ouvida por tanta gente. Tento, pelo menos, usar a minha voz para e pelos motivos certos.
Como encara a exposição das crianças nas redes sociais?
Encaro com naturalidade, para ser sincera. Há muitos anos que partilho a minha vida nas redes sociais, e isso passa muito também pelos meus filhos, mas vou fazendo a gestão familiar que faz sentido para nós. Se, um dia, isto deixar de nos fazer sentido, ou se eles crescerem e não quiserem aparecer, essa gestão adapta-se.
Qual o anúncio mais memorável?
Há tantos… Mas diria que qualquer anúncio do Chanel N.º 5 é uma autêntica obra de arte. O mítico anúncio da Ferrero Rocher… O da Pepsi com a Beyoncé, a Pink e a Britney… E podia continuar!

