Mafalda Sampaio mostra Influência no Instagram

Começou por fazer vídeos no YouTube, como “A Maria Vaidosa”, quando ainda não se falava em marketing de influência. Hoje, é conhecida em nome próprio e tem mais de meio milhão de seguidores no Instagram.

Ser influenciadora é…

Ser influenciadora é, acima de tudo, usarmos a nossa voz e a nossa plataforma para passar mensagens nas quais acreditamos, seja ao promover um produto, uma marca ou ao falar do nosso dia a dia. Diria que, mais do que influenciar, é partilhar.

Como surgiu o marketing de influência na sua vida?

De uma forma muito natural. Comecei a fazer vídeos no Youtube, em 2014, como “A Maria Vaidosa”, quando ainda nem se ouvia falar de marketing de influência, e, a partir daí, tudo foi surgindo… A minha comunidade foi crescendo e, a certa altura, apercebi-me de que isto podia mesmo ser o meu trabalho a full-time. 

A que atribui o seu sucesso como influenciadora?

À relação de confiança que fui construindo com as pessoas que me acompanham e à vontade constante de fazer coisas novas, de me desafiar e envolver em projetos que fazem sentido para mim.

Qual a sua caraterística mais marcante enquanto influenciadora? 

Não sei se será a mais marcante, mas tento preservar muito a minha autenticidade. Acho que, numa área em que há tanta oferta e tantos conteúdos a toda a hora, a nossa maior arma é conhecermos a nossa comunidade e sabermos como chegar a ela. 

O que a faz publicitar uma marca?

Acreditar nela. Gosto de ter uma comunicação honesta e transparente. Acredito que é por isso que os meus seguidores me ouvem e confiam em mim. Tento, por isso, apenas comunicar marcas de que gosto e com as quais me identifico verdadeiramente. 

Quais os momentos mais marcantes como influenciadora?

Há vários, o que é ótimo sinal! Lançar a minha própria revista, ser distinguida pela Forbes, (mais recentemente) lançar a minha marca Empatia… Foram todos momentos de grande realização. 

O que a motivou a criar uma marca própria?  

Os meus pais sempre tiveram negócios próprios, os meus tios também… Ou seja, o empreendedorismo sempre foi algo que me fez muito sentido. E eu adoro moda! Por isso, criar uma marca de roupa para mulheres, através da qual também posso ajudar causas em que acredito, é uma grande conquista. 

Ser influenciadora acarreta uma responsabilidade acrescida enquanto modelo de comportamentos? 

Tento não pensar muito nisso no meu dia a dia e ao fazer as minhas partilhas, porque quero mantê-las o mais autênticas possível, mas é inevitável não sentir o peso da responsabilidade de ser seguida e ouvida por tanta gente. Tento, pelo menos, usar a minha voz para e pelos motivos certos.

Como encara a exposição das crianças nas redes sociais? 

Encaro com naturalidade, para ser sincera. Há muitos anos que partilho a minha vida nas redes sociais, e isso passa muito também pelos meus filhos, mas vou fazendo a gestão familiar que faz sentido para nós. Se, um dia, isto deixar de nos fazer sentido, ou se eles crescerem e não quiserem aparecer, essa gestão adapta-se. 

Qual o anúncio mais memorável?

Há tantos… Mas diria que qualquer anúncio do Chanel N.º 5 é uma autêntica obra de arte. O mítico anúncio da Ferrero Rocher… O da Pepsi com a Beyoncé, a Pink e a Britney… E podia continuar!

Terça-feira, 20 Fevereiro 2024 09:33


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