Media: competir pelo tempo das pessoas

 Media: competir pelo tempo das pessoas

Os media competem hoje pelo tempo das pessoas, que está cada vez mais dividido par várias plataformas, que são usadas ao mesmo tempo. Esta foi uma das conclusões de um encontro promovido, em Lisboa, pela Superbrands, sobre marcas e conteúdos.

 

 

Os diretores de marketing e os jornalistas presentes no debate foram unânimes em duas ideias: o dia, hoje, deixou de ter 24 horas e compete-se pelo tempo das pessoas. “O que queremos cada vez mais é captar a atenção das pessoas”, afirmou, a propósito, o diretor da RFM, António Mendes.

A mesma ideia foi partilhada por José Carlos Lourenço, diretor-geral da Impresa: “Consegue-se, ao mesmo tempo, estar a ver um jogo de futebol e a publicar comentários no Facebook”, disse.

Mobile, multitasking e multiscreen. Estas são, para Alexandre Nilo da Fonseca, diretor de marketing da Controlinveste, as principais tendências a que os media têm de responder atualmente. O vídeo, por exemplo, nunca foi tão importante para os media como agora, considerou o mesmo responsável.

João Paulo Luz, do Sapo, salientou que tão ou mais importante do que os conteúdos é a usabilidade das plataformas. A “experiência da usabilidade é uma nova variável que temos de ter em conta”, afirmou.

“O que é que vale mais em tempos de crise: conteúdo ou marca” foi o tema do debate organizado pela Superbrands e que decorreu no auditório do grupo Renascença. Para o debate contribuíram também Henrique Monteiro, da Impresa, João Lobo, da R/Com, e Pedro Diogo Vaz e Pedro Franco, da Superbrands.

Fonte: Briefing

Quinta-feira, 16 Maio 2013 11:48


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