Os diretores de marketing e os jornalistas presentes no debate foram unânimes em duas ideias: o dia, hoje, deixou de ter 24 horas e compete-se pelo tempo das pessoas. “O que queremos cada vez mais é captar a atenção das pessoas”, afirmou, a propósito, o diretor da RFM, António Mendes.
A mesma ideia foi partilhada por José Carlos Lourenço, diretor-geral da Impresa: “Consegue-se, ao mesmo tempo, estar a ver um jogo de futebol e a publicar comentários no Facebook”, disse.
Mobile, multitasking e multiscreen. Estas são, para Alexandre Nilo da Fonseca, diretor de marketing da Controlinveste, as principais tendências a que os media têm de responder atualmente. O vídeo, por exemplo, nunca foi tão importante para os media como agora, considerou o mesmo responsável.
João Paulo Luz, do Sapo, salientou que tão ou mais importante do que os conteúdos é a usabilidade das plataformas. A “experiência da usabilidade é uma nova variável que temos de ter em conta”, afirmou.
“O que é que vale mais em tempos de crise: conteúdo ou marca” foi o tema do debate organizado pela Superbrands e que decorreu no auditório do grupo Renascença. Para o debate contribuíram também Henrique Monteiro, da Impresa, João Lobo, da R/Com, e Pedro Diogo Vaz e Pedro Franco, da Superbrands.
Fonte: Briefing