No outdoor em Lisboa, APAN contesta monopólio da JCDecaux

A Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) acaba de tomar posição sobre o concurso para a concessão da publicidade exterior em Lisboa, contestando o modelo adotado pela câmara municipal por criar “um monopolista com todas as condições para prejudicar o mercado, reduzindo a oferta de posições e aumentando os preços”.

 

Em comunicado, a secretária-geral da APAN, Manuela Botelho, adianta que já comunicou a sua posição à autarquia, tendo proposto alternativas mais equilibradas. “Pelos vistos, a CML optou por ignorar os anunciantes.  Iremos, no entanto, continuar a defender a nossa posição junto de quem entenda os malefícios de um monopólio com estas características”, sustenta.

Além de “discordar da forma como todo o processo decorreu”, a APAN também se opõe à mais recente decisão da câmara de invocar o interesse público para travar a providência cautelar interposta para suspender a adjudicação.

“É incompreensível que o executivo camarário use o argumento da urgência inadiável para tomar esta posição quando esteve cerca de dois anos para tomar uma decisão sobre o concurso”, afirma Manuela Botelho.

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Segunda-feira, 06 Agosto 2018 15:38


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