Em comunicado, a secretária-geral da APAN, Manuela Botelho, adianta que já comunicou a sua posição à autarquia, tendo proposto alternativas mais equilibradas. “Pelos vistos, a CML optou por ignorar os anunciantes. Iremos, no entanto, continuar a defender a nossa posição junto de quem entenda os malefícios de um monopólio com estas características”, sustenta.
Além de “discordar da forma como todo o processo decorreu”, a APAN também se opõe à mais recente decisão da câmara de invocar o interesse público para travar a providência cautelar interposta para suspender a adjudicação.
“É incompreensível que o executivo camarário use o argumento da urgência inadiável para tomar esta posição quando esteve cerca de dois anos para tomar uma decisão sobre o concurso”, afirma Manuela Botelho.