O ano da mudança radical da Torke

O ano da mudança radical na Torke

Risco e mudança: com estas duas palavras se pode definir o ano que agora finda para a Torke. A 31 de dezembro, André Rabanea já suspeitava que 2012 “ia ser bem diferente e que muita coisa podia mudar”, mas “não sabia que ia ser tão importante” na sua vida e na das suas empresas. O agora ceo da Torke + CC escreve para  o Briefing sobre o que mudou em 2012.

“31 de dezembro de 2011: Já tinha um feeling que 2012 ia ser bem diferente e que muita coisa podia mudar. Mas não sabia que ia ser tao importante na minha vida e na vida das minhas empresas.
 
2012: Decidi arriscar a abrir a Torke no Brasil para acompanhar o crescimento que estávamos esperando para 2012. Em Portugal estávamos bem fortes com um time excelente para arrebentar com tudo e logo se viu isso na prática: dobrámos a rentabilidade no primeiro trimestre e colocámos muita coisa boa na rua, o projeto da Galeria de Arte urbana, o case do Forretas e o projeto da Amnistia Internacional.

Graças a estes três cases recebemos em 2012 mais de 20 prémios, fomos escolhidos como a agência do ano em marketing relacional pelo Clube de Criativos, ganhámos um Leão em Cannes e fui escolhido para ser jurado em Cannes e para 2013 no D&AD.

Um ano com muito glamour e notoriedade para mim e para Torke, mas, voltando de Cannes, tirei 10 dias para pensar um pouco qual seria o caminho das Torkes (Istambul, São Paulo e Lisboa) e pensar se era este o caminho que queria seguir…há 8 anos, quando a Torke nasceu, fomos inovadores e trouxemos um novo posicionamento para o mercado…e já era hora de se reinventar, inovar, fazer algo de bom para o mundo.
 
Por isso a Torke decidiu mudar radicalmente, saindo da área de ativação de marca e se juntando com a Cabra-Cega e formando a Torke+CC  handcrafted ideas to rule the world…uma agência de ideias para desenvolver produtos e serviços.

Mudámos toda a equipa, tínhamos que estar com os melhores e sermos mais ágeis com experiência em desenvolver estas ideias. Trouxemos novos sócios com expertise em produto, responsabilidade social, apps e design thinking. Contratámos antropólogos, psicólogos para entender melhor como podemos chegar a ideias que façam realmente a diferença no mundo.
 
Com isso, agora temos quatro escritórios pelo mundo e com vários locais onde podemos chegar, queremos ser um grupo de pessoas que desenvolvem ideias e não tem medo de as colocar em qualquer país deste mundo que é tao pequeno”.

André Rabanea, ceo da Torke+CC
Fonte: Briefing

Sexta-feira, 28 Dezembro 2012 12:21


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