O Escritório é o modelo que “nos faz mais sentido”

O Escritório é o modelo que "nos faz mais sentido"

“O nosso modelo resulta de um conjunto de conclusões a que fomos chegando ao longo dos últimos anos. Até prova em contrário, é o modelo que nos faz mais sentido”. A convicção é de Nuno Jerónimo, cofundador, com Tiago Canas Mendes, de O Escritório, em declarações ao Briefing na sequência do Grande Prémio conquistado no último festival do Clube de Criativos de Portugal.

Foi um prémio “obviamente” gratificante, conseguido com “Uma pequena demonstração”, para a Microsoft. “Sabe bem ver o trabalho que nos custou tanto criar e produzir ser reconhecido de uma forma tão contundente”, afirma, embora ressalvando que os rémios “não são, nunca foram, nem nunca serão” o principal objetivo da agência.

E ser um “escritório” no meio de agências de grande dimensão dá mais sabor a esta vitória? Nuno Jerónimo responde com duas palavras: “Honestamente, não”. Para acrescentar: “Não nos vemos como contraponto de nada nem de ninguém. Mesmo. O nosso modelo resulta de um conjunto de conclusões a que fomos chegando ao longo dos últimos anos. Até prova em contrário, é o modelo que nos faz mais sentido. Creio que há espaço para diferentes tipos de agências criativas”.

Os maiores trunfos d’O Escritório são – enumera – a experiência, dedicação e vontade de fazer bom trabalho. Até porque Nuno Jerónimo acredita que “a diferença mais relevante entre as agências são as pessoas que nelas trabalham”. Tudo o resto – diz – é replicável.

Com os prémios que trouxe do festival do CCP (o Grande Prémio, o Grande Prémio dos Jornalistas e Melhor Agência em Eventos e Ativação de Marca, com o mesmo trabalho), será que a agência fica melhor posicionada junto dos potenciais clientes? Nuno Jerónimo admite que os prémios pesem na decisão das marcas quando têm de escolher uma agência, nomeadamente quando não se conhece bem as pessoas, a sua forma de pensar e trabalhar. Mas, quando se estabelece uma relação de confiança entre agência e anunciante, os prémios perdem relevo na decisão. “Ou devem perder”.

Dos prémios nacionais, O Escritório parte à conquista dos internacionais, concorrendo em Cannes também com “Uma pequena demonstração”.

 

Fonte: Briefing

Quarta-feira, 29 Maio 2013 11:38


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