Com um percurso em que foi copywriter e diretor criativo em agências de publicidade, como a TBWA, a BBDO e a Cupido, e depois em televisão, onde ficou conhecido por “Filho da Pub” e apresentou “A minha vida dava um anúncio”, Gonçalo quer agora impulsionar uma corrente criativa, de modo a produzir campanhas publicitárias, filmes, documentários, séries, programas de televisão e peças de teatro, entre outros conteúdos.
“O mercado foi alvo de um grande abanão afetando a vida profissional de muita gente desta área que ficou com poucas oportunidades ou nenhumas de trabalho. É por isso que a forma de ver, pensar e fazer as coisas tem de mudar”, comenta.
O que se propõe é mudar a forma como se encara cada projeto. Assim, diz que na HAND, quando se recebe o briefing de uma marca, se inicia uma corrente criativa, chamando o talento necessário para esse projeto. “Para isso, criámos uma base de dados a que demos o nome de Base de Mãos, composta só por profissionais talentosos, mas que precisam de uma mão. Além disso, temos acesso a uma mão cheia de mentores independentes, com muita experiência em diversas áreas que chamaremos quando necessário”, explica.
E acrescenta: “O que estamos a fazer é aproveitar o talento das pessoas que, pelas razões que todos sabemos, estão a ficar sem trabalho ou a ser dispensadas de muitas empresas desta área. Muitas vezes o critério dessa dispensa é o peso que têm nas estruturas. E não a falta de talento. Na HAND, como não temos estrutura fixa, damos a mão apenas ao melhor talento para fazer conteúdos de peso.”