Os últimos números indicam que o jornal católico alcançou os 95.280 exemplares, tendo, além disso, visto as assinaturas crescer 1,2%.
Em declarações ao diário espanhol El Mundo, Dominique Quinio, que dirige o La Croix desde 2005, afirmou que, mais do que sucesso, trata-se de resistência: “Num momento difícil para a imprensa em França e na Europa, o jornal conseguiu aguentar-se graças à fidelidade dos leitores. Estão muito ligados ao jornal. Compram-no por convicção”.
Para o crescimento do jornal contribuiu também o facto de o ano de 2013 ter sido rico em atualidade religiosa, explica a diretora: a renúncia de Bento XVI e a eleição de um novo papa, com “um estilo diferente”. Além da própria atualidade em França, marcada por acontecimentos como a aprovação do casamento homossexual.
A diretora do La Croix aponta outra razão: é que o jornal pratica o “jornalismo com calma”: “Não queremos tratar a atualidade frenética como todos os meios, que abordam a última polémica”. O jornal tem, antes, uma intenção pedagógica, querendo explicar ao leitor os assuntos complexos da economia, da política ou da sociedade.