O painel publicitário da discórdia. A DREAMMEDIA esclarece

O Lisbon Gate, da concessionária DREAMMEDIA | Cemark, “o maior outdoor digital de Portugal”, esteve, alegadamente, a ser alimentado recorrendo à energia da E-REDES, “sem qualquer contrato nem a troco de pagamento ao fornecedor”. Em reação a esta notícia, a empresa rejeita as acusações e afirma que este consumo já foi pago.

Painel publicitário com recurso a eletricidade “roubada”? A DREAMMEDIA | Cemark responde

De acordo com a notícia da CNN Portugal, publicada esta quinta-feira, o painel publicitário estava a ser alimentado através de um ramal de rede aérea, sendo que no local já estavam também instalados todos os equipamentos necessários para uma futura ligação elétrica de baixa tensão necessários para um fornecimento elétrico legal, incluindo um contador.

Em comunicado, a DREAMMEDIA | Cemark alega que, antes de os dispositivos terem sido adquiridos, foi feito um pedido de confirmação à E-REDES relativamente à viabilidade de aumento de potência, sendo que a resposta foi positiva. Além disso, refere que os atrasos e a instabilidade no fornecimento de energia resultam “exclusivamente de falhas operacionais e morosidade” por parte do operador que só reconheceu a validade das infraestruturas após uma “disputa técnica” que durou nove meses.

No que diz respeito ao termo “roubo”, que é utilizado na peça jornalística, a empresa considera que este “é falso e profundamente lesivo para a sua reputação”, uma vez que “já foram liquidados mais de 65.000 euros de consumo de energia”. No seguimento desta defesa, acrescenta ainda que paga anualmente mais 403 % de taxas de publicidade pelo upgrade digital.

Já no que concerne à inspeção técnica referida que despoletou este tema, a empresa de publicidade confirma que a mesma aconteceu, contudo diz que a infraestrutura elétrica foi aprovada, sendo que o sistema não foi atualizado “para refletir a nova potência contratada, criando novos entraves burocráticos”. Em conclusão, a DREAMMEDIA | Cemark refere que está em “contacto permanente” com a E-REDES para regularizar “definitivamente” este processo.

Simão Raposo

Sexta-feira, 06 Dezembro 2024 11:07


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