Daí que – afirma a empresa – assim que compreendeu que se viveriam meses excecionais, devido à pandemia de Covid-19, e ainda antes de ser decretado em Portugal o Estado de Emergência, entendeu ser “imperativo” reforçar o apoio à produção nacional. “Ao longo dos anos, a EDP tem vindo a apostar no nosso país, não só do ponto de vista do negócio, com diversos investimentos feitos no setor da energia, como também noutras vertentes como, por exemplo, a cultura. Neste aspeto, a EDP tem apoiado diversas iniciativas, impulsionando este setor, sustenta, concretizando com o EDO Live Bands, que considera uma das iniciativas “mais emblemáticas” neste domínio. Promover a música e o talento nacional é o propósito deste concurso que, em sete edições, já premiou 12 bandas amadoras, oferecendo-lhes a possibilidade de mostrarem o seu trabalho perante um júri composto por figuras relevantes no setor, de atuarem ao vivo no NOS Alive, em Lisboa, e no Mad Cool Festival, em Madrid, e ainda de gravarem um disco com a Sony Music Portugal. E, durante o período de confinamento, juntou alguns dos vencedores das últimas edições e transmitiu concertos em direto através da página oficial no Instagram, num evento a que se juntaram o embaixador do projeto, Hélio Morais, músico das bandas Paus e Linda Martini, e os LOT, que deram música à campanha da EDP em 2019. “Esta iniciativa teve como objetivo proporcionar momentos de entretenimento e consciencializar para a importância de permanecer em casa, num momento crítico. Ao mesmo tempo, procurámos dar palco aos artistas para que pudessem partilhar o seu talento e as suas criações com o público em casa”, refere a empresa.
Pelas mesmas razões, a EDP associou-se ao movimento Portugal #EntraEmCena, um projeto inédito entre artistas, marcas, empresas públicas e privadas, que se uniram num esforço colaborativo para salvaguardar a cultura e os seus intervenientes neste momento crítico para o setor. E, neste âmbito, promoveu o desafio Let’s Go Local, que se propunha apoiar músicos portugueses e ajudar a manter os festejos tradicionais: assim do cante alentejano à música popular, passando pelo folclore, desafiou artistas a apresentarem um conceito criativo para a celebração da música tradicional portuguesa.
Noutra vertente, mas com a portugalidade como pano de fundo, durante a pandemia, a EDP apoiou a produção 100% portuguesa e descentralizada de um novo modelo de ventilador mecânico invasivo, através da doação de 250 mil euros ao CEiiA (Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel). E, no âmbito da iniciativa Gulbenkian Soluções Digitais – COVID19, contribuiu com 100 mil euros para apoiar 19 aplicações e plataformas digitais que se comprometeram a promover, de forma imediata e universal, a saúde pública no contexto de pandemia.
A multinacional de raízes lusas sublinha que “sempre considerou importante o apoio à produção nacional”, justificando com o facto de mais de 90% dos fornecedores regulares serem portugueses. Nessa linha, inscreve-se a antecipação, durante o estado de emergência, do pagamento de mais de 30 milhões de euros a cerca de 1.200 fornecedores. “Esta medida pretendia ser um apoio para garantir que estas empresas tinham liquidez para pagar salários e manter a sua atividade, assim como os postos de trabalho”, justifica a empresa.