“Feliz Mobile Novo” é, aliás, o título do comentário que partilha com o Briefing:
“De acordo com o Mobility Report preparado pela Ericson, 6,4 bilhões de seres humanos vão utilizar um smartphone em 2020.
Para quem circula por Lisboa hoje em dia, parece que já é 2020: é quase impossível encontrar alguém que não esteja completamente imerso no seu telemóvel-tablet-phablet-smartwatch ou seja lá o nome do gadget que nos conecta nesta era pós-digital.
A tendência é as marcas tornarem-se cada vez mais parte do conteúdo e lutar pela escassa e sempre crítica atenção dos consumidores. Até porque os ecrãs estão a se multiplicar, mas não comportam mais os aborrecidos banners do costume. Se o seu cliente não lhe pediu conteúdos, vai pedir. Se não pedir, o que está esperando para os oferecer?
Marcas como a GEIKO e os seus impagáveis “Unskippable Ads” têm mostrado o caminho a tornar os suportes publicitários digitais em entretenimento.
E estes 6,4 bilhões de seres humanos – ou 1 milhão de Lisboetas – conectados via gadgets móveis também vão mudar muita coisa. Para começar, o retalho. E não é só o e-commerce, é uma questão de comportamento. Em NY, a trendy Warby Parker tem um photo booth para que os clientes possam se fotografar e receber as opiniões da sua comunidade. Em SP, centros comerciais têm cacifos para carregar telemóveis. E há supermercados em que se pode levantar as chaves do apartamento que se alugou pelo Airbnb.
O futuro está a chamar. É melhor atendê-lo”.

