O objetivo do reposicionamento da CVA é, segundo a respetiva presidente, Sara Silva, colocar os vinhos do Algarve no mapa, destacando a qualidade da região. E enfatizando a diversidade – de vinhos, de produtores e de castas.
A produção dos vinhos algarvios ronda as 1.400.000 garrafas, sendo mais de 80% para o mercado regional, até porque – afirmou – são vinhos que se coadunam com a gastronomia local.
Dos 45 produtores registados, são 30 os que colocam vinho no mercado com marcas estabelecidas. Além disso, 40% são de origem estrangeira, o que também se traduz na diversidade do produto.
Quanto a castas, o que diferencia o Algarve é a negra mole, que é autóctone e exclusiva, mas a diversidade de origens dos produtores também se reflete nos blends, em que entram tanto castas nacionais como internacionais.
Neste cenário, a CVA investiu numa nova imagem, tarefa que entregou à NUTS. A diretora criativa do estúdio de branding, Patrícia Conde, explicou que a ideia foi passar o espírito do Algarve como destino – daí a inserção de símbolos da gastronomia, do sol e mar, das tradições, da paisagem e do lifetsyle, com um conceito: o Algarve cabe numa garrafa de vinho.
Desta forma, a agência acredita que é possível impactar os turistas, que “percebem logo de onde é o vinho que escolheram”.
A apresentação da nova identidade da CVA aconteceu, em Lisboa, num evento que reuniu três chefs algarvios – Rui Silvestre, que ganhou uma estrela Michelin para o Vistas; Noélia Jerónimo, do restaurante homónimo, em Cabanas de Tavira; e Bertílio Gomes, da Taberna Albericoque, em Lisboa. As propostas gastronómicas foram harmonizadas com vinhos selecionados pelo escanção Nuno Pires, do Vistas.