Nesta primeira edição do estudo, o top-ten do ranking é liderado pela Microsoft, seguindo-se a Google, Sonae, Deloitte, Grupo Nabeiro (Delta Cafés), EDP, Nestlé, Super Bock Group, Santander e Galp.
“É um orgulho sermos reconhecidos como a melhor empresa para trabalhar em Portugal pelos universitários. Este reconhecimento reflete o nosso compromisso com um ambiente inclusivo, onde a diversidade é vista como essencial para a inovação. Para apoiar essa visão, implementamos várias iniciativas que atraem jovens talentos, incluindo programas de estágio e desenvolvimento de carreira, que incentivam a criatividade e a colaboração. Agradecemos a todos os estudantes que nos escolheram e reafirmamos o nosso compromisso em valorizar o talento jovem”, afirma a Human Resources Lead da Microsoft Portugal, Maria Kol.
O estudo permitiu aferir também que, para os estudantes em Portugal, um salário médio de 1.298 euros líquidos por mês é suficiente para quando entram num mercado de trabalho. Em termos de escolha de empresas mais atrativas, há a destacar as grandes empresas multinacionais, independentemente de serem portuguesas ou estrangeiras.
Um emprego com um salário variável revela agrado para os estudantes universitários e de mestrado ou equivalente. No entanto, o emprego e o salário têm de ter margem de crescimento, com destaque também para um emprego que permita uma maior independência e autonomia, onde os colaboradores se possam desenvolver profissionalmente, mesmo que o critério salarial seja mais instável.
Outro aspeto a considerar é que 29 % dos inquiridos valoriza empresas que ofereçam bons salários e benefícios interessantes, bem como uma melhor qualidade de vida. A flexibilidade de horário é um elemento de escolha que surge primeiro do que a estabilidade no emprego (25 % e 16 % respetivamente), seguindo-se o teletrabalho (15 %).
Os fatores mais valorizados pelos estudantes na seleção de uma empresa para trabalhar são: a retribuição e os benefícios, a qualidade de vida, a formação e o desenvolvimento profissional, e o bom ambiente de trabalho.
Para concluir, relativamente à emigração, 23,4 % dos inquiridos prefere residir fora de Portugal, enquanto para 42,1 % é indiferente o país em que residem. Os restantes 34,5 % preferem manter-se em Portugal.
O Merco Talento Universitário Portugal 2024 contou com a participação de 1.008 estudantes universitários e de formação superior (mestrados e/ou equivalentes). Um outro objetivo do Merco Talento Universitário é também fornecer informação sobre a avaliação que os estudantes, do último e penúltimo ano de licenciatura, fazem do seu curso, as suas preferências de trabalho e aspetos relacionados com a procura de emprego.
João Bernardo
