Pastilhas Gorila à conquista do mundo

Pastilhas Gorila à conquista do mundo

As pastilhas Gorila vão voltar a entrar no mercado e têm vontade de se internacionalizar. Os caramelos de frutas Penha também. A estratégia é da Lusiteca que relança agora estes produtos e pretende “crescer e em quatro anos duplicar o volume de negócio da empresa, que atualmente está nos 10 milhões de euros”.

Fevereiro e março são os meses em que chegam ao mercado as novas Gorila e os novos caramelos Penha, respetivamente. Insígnias que marcaram gerações e agora pretendem voltar a fazer o mesmo.

“Para além da qualidade do produto e novos sabores, as míticas coleções de cromos vão ser usadas para comunicar promoções no ponto de venda, e as redes sociais terão um papel determinante no futuro da marca. Vão ser feitas também ações de sampling, nos locais onde os jovens frequentam”, refere Francisco Ramos, membro da administração da Lusiteca, ao Briefing.

No caso das pastilhas elásticas, a Lusiteca pretende trazer “Um doce de Gorila”: “A Gorila faz parte do nosso imaginário e como tal a nova imagem pretende trazer-nos um Gorila igualmente simpático e saboroso mas mais rejuvenescido e com energia para abraçar a categoria dos doces, que certamente farão as delícias de todos nós. O nosso Gorila, vai ser um Gorila ‘doce’, amigável, próximo e envolvente”.

Já para os caramelos, a marca quer um posicionamento que “transmita qualidade, consistência e modernidade sem quebrar as referências históricas da marca”. “Aqui o desafio foi construir uma imagem de marca, ou seja, a qualidade do produto todos reconhecem – faz parte do nosso imaginário aqueles caramelos de fruta obrigatórios em qualquer festa de crianças, mas poucos associam a uma marca, a um nome… Ninguém pede: ‘quero uns Penha!’ O que fizemos foi criar uma identidade rejuvenescida da marca Penha e a criação de um portefólio de produto que vai apoiar, sustentar e projetar a marca, que agora se apresenta com um novo claim: “Os autênticos”, revela Francisco Ramos.

Questionada sobre se “a crise e o sentimento patriótico de que ‘todos juntos vamos fazer o país seguir para a frente’ são bons para as marcas nacionais se reinventarem”, a mesma fonte conclui que, “sem dúvida, é um caminho”. Contudo, acrescenta que “a alavanca desta estratégia de crescimento [está relacionada com o facto de] a Lusiteca acreditar na qualidade dos seus produtos e no valor das suas marcas e, como tal, escolheu este caminho. Quer a nível nacional, quer além-fronteiras. Aliás, a Lusiteca pretende continuar a expandir-se para os mercados do Médio Oriente, Norte da Europa, África e África Austral”.

Filipe Santa-Bárbara
Fonte: Briefing

Segunda-feira, 20 Fevereiro 2012 11:20


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