Leia a seguir porquê:
“Um criativo que esteja a criar o seu portefólio deve, antes de mais, dar a volta ao seu ponto de vista e imaginar a reação de quem o vai receber. Gostará? Entenderá as mensagens? Verá potencial? Em resumo, terá vontade de trabalhar com e contratar o autor do mesmo?
A autocrítica é a base para a criação de qualquer bom portefólio e é ela que vai garantir ‘aquela’ primeira boa impressão. Tem de acompanhar todo o processo de escolha dos projetos a incluir e a excluir e obrigar o criativo a limar, comparar, alterar, melhorar, cortar ou acrescentar trabalho. Só com uma autocrítica racional e assertiva é que lhe conseguimos dar a volta.
Para quem tem regularmente de avaliar portefólios, é fácil perceber quando se preferiu a quantidade em vez da qualidade, o aleatório em vez do rigoroso, o genérico em vez do específico, o precipitado em vez do ponderado. E fácil pô-los de lado.
Por isso, antes de o enviar ou apresentar, ‘mudem de cadeira’ e imaginem-se do outro lado, a receber o vosso portefólio, e pensem se ele é, realmente, o reflexo do que são e querem ser como criativos.”