Porto Canal refuta Marktest sobre discrepância de valores de audiência

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O canal de televisão regional por cabo Porto Canal refutou hoje os argumentos da Marktest Audimetria sobre a discrepância de valores de audiência entre diferentes estudos, reafirmando que o sistema de medição utilizado pela empresa “não é fiável”.

“O Porto Canal reafirma que as audiências que lhe são atribuídas pela Marktest Audimetria pecam por defeito e que o sistema de medição de audiências da empresa não é fiável, no que a esta estação diz respeito”, salienta o canal regional, em comunicado enviado à agência Lusa.

Este canal “reitera a sua confiança na veracidade dos dados avançados pelo Instituto de Pesquisa de Opinião de Mercado (IPOM), que concluiu que 5,7% dos telespectadores dos cinco distritos do Norte vêem diariamente a estação”.

O Porto Canal anunciou em Outubro o abandono do sistema de medição de audiências da Marktest Audimetria, contestando a sua fiabilidade, numa posição rejeitada de imediato pela visada.

Em 09 de Fevereiro, o canal regional reiterou as críticas ao sistema da Marktest, defendendo que “não reflete a realidade da estação, uma vez que o número de lares com audímetro para medir o ‘share’ do canal é inferior a 50”.

Na resposta, a Marktest Audimetria anunciou que o “share” do Porto Canal baixou de 0,9 por cento em Setembro para 0,4 por cento em Janeiro e contestou as críticas feitas pela estação ao seu sistema de medição de audiências de televisão, argumentando que foram utilizados termos de comparação “incomparáveis”.

No comunicado de hoje, o diretor geral da estação, Juan Figueroa Boullosa, reconhece que os dados não são comparáveis, porque as metodologias “são bastante diferentes”.

“A questão aqui é saber que metodologia é a mais adequada para medir as audiências do Porto Canal e que resultados são mais rigorosos, tendo em conta que se trata de uma estação com características singulares no panorama televisivo português”, salienta.

Para Juan Figueroa, “os dados do IPOM estão mais próximos das verdadeiras audiências do Porto Canal”, pelo que o instituto vai realizar trimestralmente estudos com o mesmo método para esta estação.

O mesmo responsável adianta que a Marktest admitiu em Outubro que haveria “metodologias mais adequadas às especificidades da estação”.

“Queríamos saber quais eram os melhores estudos para conhecer as nossas audiências, mas, apesar de a Marktest admitir que existiam métodos mais adequados, nunca chegou a propor nada em concreto”, diz Juan Figueroa, para quem “há um desinteresse e desconhecimento em Lisboa dos projectos independentes desenvolvidos no Porto”.

No mesmo comunicado, o director do IPOM, Aguiar Falcão, defende que “o método usado no Porto Canal é o mais utilizado na área dos estudos de mercado e audiências em todo mundo”.

O director do IPOM realça que “as sondagens feitas para fins eleitorais utilizam o mesmo método, inclusive as da Marktest”.

Fonte: Lusa

Porto Canal refuta argumentos da Marktest sobre discrepância de valores de audiência
O canal de televisão regional por cabo Porto Canal refutou hoje os argumentos da Marktest Audimetria sobre a discrepância de valores de audiência entre diferentes estudos, reafirmando que o sistema de medição utilizado pela empresa “não é fiável”.
“O Porto Canal reafirma que as audiências que lhe são atribuídas pela Marktest Audimetria pecam por defeito e que o sistema de medição de audiências da empresa não é fiável, no que a esta estação diz respeito”, salienta o canal regional, em comunicado enviado à agência Lusa.
Este canal “reitera a sua confiança na veracidade dos dados avançados pelo Instituto de Pesquisa de Opinião de Mercado (IPOM), que concluiu que 5,7% dos telespectadores dos cinco distritos do Norte vêem diariamente a estação”.
O Porto Canal anunciou em Outubro o abandono do sistema de medição de audiências da Marktest Audimetria, contestando a sua fiabilidade, numa posição rejeitada de imediato pela visada.
Em 09 de Fevereiro, o canal regional reiterou as críticas ao sistema da Marktest, defendendo que “não reflete a realidade da estação, uma vez que o número de lares com audímetro para medir o ‘share’ do canal é inferior a 50”.
Na resposta, a Marktest Audimetria anunciou que o “share” do Porto Canal baixou de 0,9 por cento em Setembro para 0,4 por cento em Janeiro e contestou as críticas feitas pela estação ao seu sistema de medição de audiências de televisão, argumentando que foram utilizados termos de comparação “incomparáveis”.
No comunicado de hoje, o diretor geral da estação, Juan Figueroa Boullosa, reconhece que os dados não são comparáveis, porque as metodologias “são bastante diferentes”.
“A questão aqui é saber que metodologia é a mais adequada para medir as audiências do Porto Canal e que resultados são mais rigorosos, tendo em conta que se trata de uma estação com características singulares no panorama televisivo português”, salienta.
Para Juan Figueroa, “os dados do IPOM estão mais próximos das verdadeiras audiências do Porto Canal”, pelo que o instituto vai realizar trimestralmente estudos com o mesmo método para esta estação.
O mesmo responsável adianta que a Marktest admitiu em Outubro que haveria “metodologias mais adequadas às especificidades da estação”.
“Queríamos saber quais eram os melhores estudos para conhecer as nossas audiências, mas, apesar de a Marktest admitir que existiam métodos mais adequados, nunca chegou a propor nada em concreto”, diz Juan Figueroa, para quem “há um desinteresse e desconhecimento em Lisboa dos projectos independentes desenvolvidos no Porto”.
No mesmo comunicado, o director do IPOM, Aguiar Falcão, defende que “o método usado no Porto Canal é o mais utilizado na área dos estudos de mercado e audiências em todo mundo”.
O director do IPOM realça que “as sondagens feitas para fins eleitorais utilizam o mesmo método, inclusive as da Marktest”.
FZ/(JGJ).
Lusa/Fim
Porto Canal refuta argumentos da Marktest sobre discrepância de valores de audiência
O canal de televisão regional por cabo Porto Canal refutou hoje os argumentos da Marktest Audimetria sobre a discrepância de valores de audiência entre diferentes estudos, reafirmando que o sistema de medição utilizado pela empresa “não é fiável”.
“O Porto Canal reafirma que as audiências que lhe são atribuídas pela Marktest Audimetria pecam por defeito e que o sistema de medição de audiências da empresa não é fiável, no que a esta estação diz respeito”, salienta o canal regional, em comunicado enviado à agência Lusa.
Este canal “reitera a sua confiança na veracidade dos dados avançados pelo Instituto de Pesquisa de Opinião de Mercado (IPOM), que concluiu que 5,7% dos telespectadores dos cinco distritos do Norte vêem diariamente a estação”.
O Porto Canal anunciou em Outubro o abandono do sistema de medição de audiências da Marktest Audimetria, contestando a sua fiabilidade, numa posição rejeitada de imediato pela visada.
Em 09 de Fevereiro, o canal regional reiterou as críticas ao sistema da Marktest, defendendo que “não reflete a realidade da estação, uma vez que o número de lares com audímetro para medir o ‘share’ do canal é inferior a 50”.
Na resposta, a Marktest Audimetria anunciou que o “share” do Porto Canal baixou de 0,9 por cento em Setembro para 0,4 por cento em Janeiro e contestou as críticas feitas pela estação ao seu sistema de medição de audiências de televisão, argumentando que foram utilizados termos de comparação “incomparáveis”.
No comunicado de hoje, o diretor geral da estação, Juan Figueroa Boullosa, reconhece que os dados não são comparáveis, porque as metodologias “são bastante diferentes”.
“A questão aqui é saber que metodologia é a mais adequada para medir as audiências do Porto Canal e que resultados são mais rigorosos, tendo em conta que se trata de uma estação com características singulares no panorama televisivo português”, salienta.
Para Juan Figueroa, “os dados do IPOM estão mais próximos das verdadeiras audiências do Porto Canal”, pelo que o instituto vai realizar trimestralmente estudos com o mesmo método para esta estação.
O mesmo responsável adianta que a Marktest admitiu em Outubro que haveria “metodologias mais adequadas às especificidades da estação”.
“Queríamos saber quais eram os melhores estudos para conhecer as nossas audiências, mas, apesar de a Marktest admitir que existiam métodos mais adequados, nunca chegou a propor nada em concreto”, diz Juan Figueroa, para quem “há um desinteresse e desconhecimento em Lisboa dos projectos independentes desenvolvidos no Porto”.
No mesmo comunicado, o director do IPOM, Aguiar Falcão, defende que “o método usado no Porto Canal é o mais utilizado na área dos estudos de mercado e audiências em todo mundo”.
O director do IPOM realça que “as sondagens feitas para fins eleitorais utilizam o mesmo método, inclusive as da Marktest”.
FZ/(JGJ).
Lusa/Fim

Quinta-feira, 17 Fevereiro 2011 14:44


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