O espaço, no Cais do Sodré, vai receber gratuitamente projetos cujas soluções se enquadrem na estratégia de desenvolvimento da PT. Alem de áreas de cowork, terá salas de reunião, espaço de refeições, um laboratório e salas multifunções para realização de eventos.
“Queremos alavancar o empreendedorismo e a inovação. E a inovação já faz parte do ADN da nossa empresa e do grupo”, justificou o CEO da PT, Paulo Neves.
A PT – acrescentou – quer ser “o elo de ligação” entre as startups e o mercado, usando o seu “conhecimento e experiência” para promover a inovação tecnologia e mostrar que “vale a pena ser empreendedor”.
Por sua vez, o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, sublinhou o papel da PT por ter sido “a primeira empresa a perceber a importância da inovação” e mostrou-se agradado com a instalação da Web Summit em Lisboa: “Foi através da Web Summit que comunicámos Lisboa”, disse, destacando que o evento tem chamado a atenção de empresas e de investidores estrangeiros. “Quase todas as semanas recebo contactos de empresas internacionais a questionar o que se está a passar em Lisboa”, comentou.
Para o fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, faz todo o sentido estar em Lisboa, porque “toda a gente já está a falar desta cidade”. “A atividade da cidade e a forma como se tem desenvolvido é incrível”, acrescenta o responsável, que pondera também realizar eventos nas ilhas – Madeira e Açores -, que considera “fantásticas”: “Não o evento principal, mas outros eventos antes e depois”, diz.
O escritório da Web Summit no ENTER será temporário, até poder mudar-se para o novo Hub Criativo do Beato. A dois elementos que já estão a trabalhar em Portugal, juntar-se-ão alguns profissionais de Dublin – da sede -, e cerca 20 especialistas portugueses das áreas de vendas e desenvolvimento de software, que a Web Summit quer contratar nos próximos tempos.