“Evolução da rádio”, “Novos formatos da programação radiofónica. Diversificação ou especialização?”, “Altos e baixos da notoriedade da rádio” e “A rádio e a televisão digital” foram os painéis em debate no congresso promovido pela Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR).
Entre os convidados dos diferentes painéis, apesar de posturas divergentes no que diz respeito ao futuro da rádio, todos concordam que o meio rádio foi o que melhor soube adaptar-se ao digital e às mudanças tecnológicas das últimas décadas.
Na sua apresentação, Sandro Mendonça, professor do ISCTE-IUL e investigador do OberCom, refere que o sector é extremamente dinâmico e apontou algumas linhas por onde o futuro do meio vai passar. A conclusão de que o futuro é positivo está também patente na sua comunicação, realçando que a rádio sempre soube adaptar-se às circunstâncias e que assim continuará no futuro.
Salvador Bourbon Ribeiro, director comercial da Media Capital Rádios (MCR), chega mesmo a referir que o futuro passa por três factores: língua, marcas e pessoas, pelo que a interacção com os ouvintes pode ser muito potenciada através das redes sociais. Esta conclusão vai também de encontro à opinião de Emídio Rangel que refere que “a rádio sempre será um excelente meio multiplataforma”.
O congresso contou com a presença de vários nomes da indústria, seja ao nível local e regional, seja ao nível nacional. Entre eles destacam-se, José Luís Ramos Pinheiro, administrador da Rádio Renascença, Luís Montez, administrador da Lusocanal, Salvador Bourbon Ribeiro, director comercial da MCR, Paulo Baldaia, director da TSF, Emídio Rangel e António Mendes, director de programação da RFM, entre outros.
Filipe Santa-Bárbara
Fonte: Briefing