Produzida in house e com fotogtafias de François Rosseau, a campanha recorre a um corpo escultural e hidratado para suportar o lançamento da gama. Mas, segundo o jornal Le Figaro, a RATP, que gere o metro parisiense, receia chocar os passageiros devido à tatuagem existente no corpo, e que representa um símbolo religioso, e à expressão “apaisement sexual” que acompanha a imagem do produto.
Citado pelo jornal, Paulo Pereira da Silva, da Renova, considera que esta posição constitui censura e recusa-se a ceder. Sobre a tatuagem, diz que é uma figura mitológica e não religiosa. E sobre a expressão admite que possa gerar algum incómodo, ainda que faça referência à suavidade de um papel que se destina à higiene das partes íntimas.
Em comunicado divulgado hoje, a Renova não faz referência a esta controvérsia. Destaca, sim, que esta é a primeira gama produzida com uma nova tecnologia NTT, que garante um papel estruturado e com um elevado grau de maciez e resistência.
E – acrescenta – “a campanha surge no âmbito da estratégia de internacionalização da marca, como uma nova proposta de valor apresentada em mercados externos, antecipando a mudança de atitudes e expectativas e envolvendo os diversos públicos de forma disruptiva”.
Pontos estratégicos e com grande visibilidade foram os critérios de marca para comunicar a nova campanha em França e para o desenvolvimento de algumas ativações.
