Assim, desde 2016 que Portugal tem feito uma trajetória ascendente, sendo que a avaliação feita pelos portugueses traduz-se numa subida de 4,1 pontos em relação à pontuação obtida há três anos. O Ambiente Governamental, que pretende avaliar a ética, idoneidade e transparência dos representantes políticos, bem como as políticas sociais e económicas adotadas, é o eixo que apresenta a maior subida, com mais 4,7 pontos em relação a 2016, passando de 39,3 para 44 pontos. No entanto, é também o eixo cujas dimensões têm avaliações mais baixas, todas situadas entre o fraco e o vulnerável.
Quanto ao Ambiente Económico, que se foca na força e contribuição dos produtos e serviços nacionais para a economia nacional, na qualidade dos recursos humanos e nos avanços da tecnologia, os portugueses atribuíram a classificação de 63,9 pontos, um resultado superior aos 61,4 pontos de há três anos. Os portugueses mantêm a opinião positiva que tinham no passado quando questionados sobre a qualidade dos produtos e serviços nacionais (77,2 pontos). Com uma reputação interna de 77,8 pontos (mais 3,5 pontos do que em 2016), o Ambiente Social do país é o que tem conquistado maiores elogios por parte de toda a amostra do estudo ao longo dos últimos anos, tendo atingido o grau “excelente” ou “robusto” em praticamente todas as questões.
“A reputação de um país, seja a nível interno ou externo, tem um impacto significativo nas intenções comportamentais e no seu desenvolvimento. A verdade é que Portugal já não precisa de apresentações e é um país virado para o mundo, o que se reflete também a nível interno. A pontuação tem vindo a melhorar todos os anos e a explicação reside no facto de os portugueses estarem mais confiantes no seu país do que no passado”, afirma Pedro Tavares, Partner e CEO da OnSrategy.
Neste estudo participaram mais de 40 mil cidadãos ao longo de 52 semanas, sendo estes representativos da sociedade em termos de distribuição geográfica, género, idade e grau de formação. O objetivo passa por averiguar a visão que os portugueses têm do seu país, abordando três eixos fundamentais: ambiente governamental, económico e social.