SBSR.fm já está no ar, Montez “promete” não a encharcar de publicidade

A SBSR.fm, a estação oficial do festival Super Bock Super Rock, deu início, esta terça-feira, às emissões, estando presente nas frequências 90.4 FM em Lisboa e 91.0 FM no Porto. Conteúdos “inovadores e exclusivos”, novos lançamentos e novos artistas de panorama nacional e internacional são o foco da rádio.

Assim, o CEO da Unicer, Rui Ferreira, afirma que “com bastantes horas destinadas exclusivamente à música portuguesa, a SBSR.fm tem a vontade e o desejo muito forte de ser uma rádio próxima dos ouvintes, que irá criar e proporcionar novas experiências e, acima de tudo, fortes emoções”.

De acordo com Luís Montez, o objetivo da rádio é divulgar música nova. É que, explica, “as rádios que passam sucessos têm mais audiência e, por isso, têm mais publicidade”. Mas, continua, “a música nova como não é conhecida tem dificuldade em ter muita audiência, daí a necessidade de ter um patrocinador que acredite e que ajude nesta missão que é divulgar música nova”.

Para isso, a estação apoia-se numa equipa com “muito bons conhecedores desta área da música mais alternativa e da música nova”. “Temos pessoas que vieram da Radar, da Oxigénio, da Nostalgia, que são profundos conhecedores de música”. É, assim, a “capacidade de recomendação” que a SBSR.fm tem que distingue esta rádio das demais.

Sobre a parceria, o CEO da Unicer reforça que esta é uma associação do festival à rádio, sendo que a Super Bock não tem aqui qualquer papel. O objetivo é, assim, o de alargar o impacto e a presença do Super Bock Super Rock no dia a dia dos ouvintes. “O festival é datado e portanto isto permite estender o impacto e experiência do evento a todo o ano”, refere.

“É muito importante deixar isso claro, a Super Bock não está presente na marca da rádio, o grafismo está apenas associado ao festival não tem qualquer associação à marca e nem vai ter”, realça o responsável.

Quanto à publicidade, Luis Montez remete a responsabilidade para o departamento comercial, que ficará encarregue de gerir este campo. No entanto, alerta que a ideia não é “encharcar” a rádio de publicidade, pois “já há muitas que o fazem”. “A vantagem de ter um patrocínio é essa – não ‘encharcar’ de publicidade a estação”.

Sobre isto, o CEO da Unicer relembra que, no âmbito do que foram as decisões da ERC, a publicidade da marca terá que respeitar os horários legais e não poderá exceder 50% do tempo total disponível.

sb@briefing.pt

 

 

Terça-feira, 29 Novembro 2016 13:45


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