Porquê um museu das notícias? Porque a notícia é a matéria-prima dos media, do jornalismo e da comunicação, os vértices da carreira de Luís Paixão Martins desde que se “profissionalizou”, aos 17 anos. “Adquiri a costela fundamentalista do culto da notícia”, escreve.
Em 2014, decidiu-se então a deixar um legado que ajudasse a conhecer melhor, a compreender e a promover a relevância, a evolução, as personagens e os mecanismos do sistema mediático, ao mesmo tempo que ajudasse a enquadrar os episódios da história recente do país a partir dos relatos de jornais, rádios, televisões e meios sociais.
Diz o fundador da LPM Comunicação que este é um museu para dar gozo a quem o faz e proporcionar uma experiência a quem o visita, um museu que vai apelar à inteligência e à criatividade, fazer o elogio da memória, ajudar a compreender o presente e a perspetivar o futuro.
Para assegurar o desenvolvimento do projeto foi criada a associação Acta Diurna, presidida por Luís Paixão Martins e dirigida também por João Paixão e por Rodrigo Moita de Deus.
O News Museum terá uma forte expressão digital, mas o objetivo estratégico definido desde o início foi que tivesse uma expressão analógica num edifício de referência de uma das principais centralidades turísticas da região de Lisboa. Será, pois, no edifício que já foi casa do Museu do Brinquedo, em Sintra.