“Apesar de encarar positivamente as medidas anunciadas pelo governo no tocante à flexibilização das contribuições tributárias, registamos que nada é avançado para eliminar a situação de imoralidade fiscal de que beneficiam as plataformas e outros concorrentes globais instalados no nosso território”, observa a plataforma, considerando que a introdução de obrigações sobre aqueles atores “permitiria, a um tempo, mitigar os efeitos orçamentais negativos da crise e introduzir decência no mercado, agora especialmente fragilizado”.
Constituída pelos grupos editoriais Cofina, Global Media, Impresa, Media Capital, Público e Renascença, a PMP chama a atenção para “a quebra pronunciada de receitas, os fortes acréscimos de custos, as dificuldades na produção, logística e distribuição de publicações”.
Mas sublinha que “o estado de emergência em vigor não deve colocar entraves ao funcionamento da cadeia de valor informativa, da produção à distribuição, incluindo a manutenção dos pontos de venda”.