“Do ‘fast’ para o ‘slow’, do sintético para o orgânico, do efémero para o sustentável, da explosão desenfreada de padrões para a calma dos tons básicos, do caos urbano para o ritmo simples de uma vila.” Este foi o mote que levou à criação da Baseville, que desafia os portugueses a “abrandar, respirar profundamente e recomeçar , com mais consciência, com matérias primas e processos de produção mais ecológicos”.
Oferece um conjunto de peças “básicas” – t-shirts, tops, swim, longsleeve -, com cores neutras (branco, preto e cinzento), feitas de algodão orgânico (95 a 100%). “Exatamente como se quer”, defende Ana Costa, criadora da marca e engenheira do Ambiente de profissão.
“Acredito que a forma como nos vestimos diz muito acerca de nós, pelo que é importante não estar igual a todas as outras pessoas que passam na rua. As peças ‘básicas’ (ou, do meu ponto de vista, essenciais) permitem conjugar todo um guarda-roupa de uma forma criativa, assegurando a diferenciação dessa forma. A forma como as conjugamos e combinamos transforma uma mesma peça, num look só meu”, diz a criadora, que pretende “aproveitar a grande visibilidade portuguesa atual e o interesse crescendo no nosso país para apostar no mercado internacional”. Mas isso é a médio prazo, querendo, para já, consolidar a sua posição nacionalmente.
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