Em conferência de imprensa, José Roquette, administrador para a área de Desenvolvimento do grupo, explicou a evolução do modelo de negócio do Pestana Hotel Group que está agora focado em quatro componentes: propriedade (66%), concessão/arredamento (22%), franchising (9%) e gestão (3%). Por isso, garantir a consistência da marca é o principal desafio do grupo, devido à diversidade de projetos e mercados.
Assim, nos próximos quatro anos vão decorrer seis projetos internacionais. São eles: Barra Tijuca no Rio de Janeiro (construção/gestão), Amesterdão (recuperação de edifício histórico), Nova Iorque (construção), Marraquexe (arrendamento), Madrid (concessão) e Pestana Montevidéu (concessão). As cidades de Paris e Bruxelas ocupam lugar na lista de potenciais mercados.
Em território nacional, o investimento do grupo passa por quatro unidades: Rua do Comércio em Lisboa (conversão), Pestana Bahia Palace nos Açores (recuperação), Pestana Porto do Funchal (concessão) e Pestana Tróia (hotel/apartamentos). Todas estas adições ao portefólio do Pestana irão contribuir, no total, com mais 1469 quartos disponíveis.
Quanto à forma como a crise económica pode afetar a procura hoteleira, José Roquette referiu que é a estratégia de diversificação que confere “uma capacidade de resistência”. Ainda assim, no mercado brasileiro, o Pestana Hotel Group sentiu já os primeiros sinais de recessão, tanto no aumento dos custos em comparação com a produtividade, como no aumento de impostos sobre a hotelaria.
Sobre a notoriedade internacional da marca Pestana, José Roquette referiu que esta se encontra “em estágios diferentes de acordo com as regiões. Por exemplo, no Brasil é muito reconhecida, enquanto nos Estados Unidos é pouco ou até mesmo desconhecida”. E é por essa razão, que o grupo português está a investir em assessoria nos países para a construção dessa notoriedade.
Ainda na internacionalização, o Pestana Hotel Group está a apostar no contacto e acompanhamento com investidores internacionais, fomentado pela apresentação de resultados positivos. As unidades de Londres, Casablanca, Venezuela e Miami são aquelas que estão a gerar mais receitas, tendo a primeira “superado as expetativas”.
O administrador para o Desenvolvimento do Pestana Hotel Group estima também que os novos hotéis de Amesterdão e Nova Iorque “irão superar o sucesso de Londres”.