WHO Galeria com exposição ‘64 bits’

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A Who Galeria recebe, a partir de hoje, às 21h30, ‘A criação mutante: 64-bits’ de André Sier, uma exposição inserida no Movimento SIM by Samsung.  A mostra, composta por duas instalações, propõe aos utilizadores uma recriação do universo desde um big bang virtual.

A obra de André Sier tem-se caracterizado pela exploração de um princípio de transferência e mutação entre suportes analógicos, mecânicos e digitais. Sier constrói máquinas que se completam na correlação entre sistema mecânico, electrónico e digital ou na correlação entre utilizador, sistema digital e mecânico, pela extensão interactiva causada pelo input humano. As máquinas lêem e registam características naturais do local, assim como captam o movimento dos seus utilizadores, o espaço-entre.

As instalações ‘32-bit wind machine’ e ‘32-bit difference machine’ integram a série ‘uunniivveerrssee’.net, uma nova cosmogonia abstracta que propõe aos utilizadores uma recriação do universo desde um big bang virtual. As duas instalações apresentadas na
galeria who andaram na peugada do conceito deleuziano de “diferenciação”. Em ’32-bit wind machine’, Sier usa dados site-specific da velocidade e direcção do vento em Lisboa.

A exposição ‘64-bits’, de André Sier, a decorrer de 4 Maio a 4 Junho, inserida no lançamento do movimento SIM by Samsung, incluirá eventos da Agenda SIM by Samsung, com o objectivo de se estender a discussão em torno da utilização da tecnologia na produção artística. A programação inclui assim performances pelo artista, workshops, mesas redondas e sessões teóricas.

Esta programação entende que após quase meio século de produção artística utilizando meios como o computador e outras tecnologias recentes, as artes digitais ainda se apresentam numa condição de fragilidade face ao mundo instalado da arte contemporânea. Desta forma pretende-se situar e discutir o trabalho de uma comunidade artística nacional invisível que se vai timidamente manifestando.

A discussão que reunirá alguns artistas, cientistas, teóricos e outros actores nacionais procura essencialmente reflectir sobre as formas de produção individuais e colectivas, sobre o lugar da arte digital na galeria, a sua conservação e finalmente sobre o seu aspecto mercantil.

Fonte: Who Galeria

Terça-feira, 03 Maio 2011 11:52


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