“Os hábitos de consumo alteraram-se profundamente, a ligação entre as marcas e os consumidores mudou totalmente e a indústria viu-se obrigada a acompanhar a evolução e reconstruiu os seus modelos de operação, para se manter relevante. As agências de meios assumiram-se como um dos principais motores desta mudança, com fortes investimentos em research, tecnologia, desenvolvimento de novos processos, criação de novas áreas de negócio, novas ferramentas, formação e certificação de equipas. E até na geração de novos empregos, criando novas profissões”, justifica.
“O caminho está longe de terminado, mas já temos um papel mais preponderante nas decisões das marcas. Um papel mais estratégico. Já não somos apenas negociadores de meios, agora somos parceiros e consultores estratégicos e assim, conseguimos ser mais eficazes, porque evoluímos e estamos melhor preparados”, acrescenta.
Na ótica do jurado da edição de 2022 desta iniciativa da APAN – Associação Portuguesa de Anunciantes, “a eficácia publicitária é sempre complexa, procurando-se adequar o conteúdo ao touchpoint, no contexto ideal”: “Com mais informação e conhecimento, somos mais eficazes. Por outro lado, a evolução da tecnologia permite uma medição contínua e mais rigorosa, e, por isso, somos mais ágeis e assertivos na otimização das campanhas”.
