A Barbie é aniversariante (e solidária)

A Barbie comemora 65 anos e a data foi celebrada num evento que contou com a apresentação de um livro comemorativo com fins solidários. A Briefing esteve presente e falou com a Manager Market Developer da Mattel Portugal, Sara Marçal, que revelou que o segredo para o sucesso é conseguir, ao longo de gerações, “estar sempre ligeiramente à frente do tempo e das tendências, de maneira a ser uma fonte de inspiração e inspirar sempre a imaginação das crianças”.

A Barbie é aniversariante (e solidária)

Criada em 1959 por Ruth Handler, a Barbie tem atravessado várias gerações, tornando-se numa inspiração para raparigas e mulheres em todo o mundo. Astronauta, bailarina, fotógrafa, médica e violinista. Estas são algumas das profissões que a boneca adotou ao longo dos anos e que mostram as suas várias facetas. Outra das preocupações também tem sido representar várias mulheres, o que levou ao surgimento de edições que representam pessoas surdas, de cadeira de rodas, negras ou cegas, uma das novidades.

É neste âmbito que surge o livro “My Barbie Story”, que combina 108 histórias de personalidades e fãs da marca de todo o mundo sobre a forma como a mesma impactou as suas vidas pessoais e profissionais. Os representantes portugueses são a artista Joana Vasconcelos, a surfista Teresa Bonvalot e o manequim Luís Borges. O modelo e empresário lembra que a colaboração com a insígnia começou no ano passado, quando foi lançada uma personagem com síndrome de Down.

A Manager Market Developer da Mattel Portugal afirma que a ideia de reunir estas histórias deve-se ao facto da Barbie fazer parte das histórias de muitas crianças que, com ela, conseguiram saber o que queriam fazer no futuro. Esta iniciativa tem um caráter solidário, sendo que todas as receitas das vendas serão doadas à ONU Mulheres UK e a Fundação Mattel fará ainda um donativo adicional. Sara Marçal explica que a associação a estas campanhas de sensibilização “faz parte do ADN da empresa”. A responsável recorda o projeto “Let’s close ‘The Dream Gap’”, que pretende “reduzir o intervalo de sonhos entre o que as meninas sonham ser e aquilo que elas pensam que podem ser realmente”. Por isso, considera importante apresentar estas referências femininas para inspirar as crianças através de exemplos que sejam “visíveis e que estejam próximos”.

Simão Raposo

Sexta-feira, 25 Outubro 2024 12:17


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