A campanha, que conta com as caras de Melissa Loja e Rodrigo Mathias e as vozes de Albano Jerónimo e Melissa Loja, nos spots de televisão e rádio, tem como objetivo mostrar como os dias de terror não podem ser normalizados e como não passam de “desculpas” vãs para ações dos agressores.
“[A publicidade] fala principalmente para a vítima, sem o intuito de a vitimizar, mas transformando-a como dona da ação, procurando colocar em perspetiva que as desculpas não passam disso. Em paralelo, é objetivo, também, pôr uma lente sobre o/a agressor/a, lembrando-o/a que as vítimas reconhecem que o dia a dia de agressões estão recorrentemente populados por perdões e desculpas vazias”, explica a agência sobre o racional da campanha, que tem como mote o gaslighting (forma de abuso psicológico nos relacionamentos afetivos) repetido que os agressores fazem às vítimas.
Presente em TV, múpis, outdoors, imprensa, rádio, cinemas, multibancos e digital media, a campanha conta com o apoio de vários parceiros que cederam espaço publicitário: DreamMedia, MOP, JCDecaux, Cemark, GirodMédias, Bauer Media Audio, NOS, Sony Pictures Entertainment, Impresa, Cofina, Shinecare, Carris, Metropolitano de Lisboa, Metro do Porto, TTSL – Transtejo Soflusa, Trust in News, Sonae MC, Público, El Corte Inglés, entre outros meios de comunicação locais.
A CIG e a GRINGO lembram que, em 2022, ocorreram mais de 30 mil denúncias de violência de género em Portugal. Dessas, quatro mil foram abrangidas por teleassistência, “demonstrando que a pluralidade de formas de ajudar tem permitido uma maior facilidade no contacto com a vítima”.